Exame é principal porta de entrada às universidades (Foto: Sara Maia)
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) termina hoje com as provas de
Linguagens e Matemática - contendo 90 questões - e mais a redação.
Na prova objetiva, o participante deve responder às questões de língua
estrangeira conforme a opção escolhida na inscrição - inglês ou
espanhol. Não é permitido trocar a língua escolhida na hora da prova.
Na redação, os estudantes devem ficar atentos às exigências do exame. O
texto precisa ser dissertativo e ter entre sete e 30 linhas. Para não
zerar nesse quesito, o aluno não pode fugir ao tema proposto. Também
receberá nota zero o estudante que entregar a folha de redação em branco
ou desenhos no lugar da dissertação.
Na edição deste ano, a correção da redação será diferente. A prova agora
será corrigida por dois avaliadores independentes. Se a nota final dada
por eles tiver uma diferença de até 200 pontos, o resultado será a
média aritmética entre elas. Se a discrepância entre as notas for de
mais de 200 pontos, a redação seguirá para um terceiro corretor - no
exame passado, essa diferença era de, no mínimo, 300 pontos. Caso a
diferença continue a ser maior que 200 pontos, a prova passará por uma
banca de três professores. Outra novidade é que, pela primeira vez, os
alunos terão acesso às redações corrigidas.
Os candidatos devem chegar às 12h ao local da prova, pois os portões
fecham às 13h (horário de Brasília).
O Enem é a principal porta de acesso às universidades federais do país.
Segundo levantamento feito pela Folha de S.Paulo, 90,9% das vagas
oferecidas pelas federais no fim do ano poderão ser disputadas com
auxílio do Enem.
Na edição deste ano, o exame teve 5,79 milhões de inscritos - número
quase 37 vezes maior do que o da primeira edição, em 1998.
Fonte: O Povo
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