Atualizado em
21/02/2013 08h39
Sãocarlense fraturou a coluna depois de uma colisão de moto na Indonésia.
Na UTI, ele precisa de R$ 270 mil para voltar ao Brasil em avião adaptado.
esportes e motociclismo (Foto: Arquivo pessoal)
Amigos no país fizeram campanhas para arrecadar dinheiro. Com o apoio deles e do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o professor foi transferido de Surabaya para Cingapura, onde o tratamento é mais avançado. O desafio agora é trazê-lo para Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP).
Além das despesas com a viagem, há um custo de US$ 17 mil (cerca de R$ 27 mil) cobrado pela equipe médica e de US$ 2 mil (cerca de R$ 3 mil) de cada diária na UTI, onde o professor está internado há 13 dias. Para quitar o débito, a família conta com a ajuda de amigos, empresários e a solidariedade das pessoas, que passaram a contribuir após uma campanha nas redes sociais. No começo da noite desta quarta-feira, 20 pessoas se reuniram na região central da cidade para o pedágio solidário, que deve continuar até domingo (24).
“Eu estou abraçando tudo com muito amor e carinho. Qualquer moeda é bem-vinda. Vamos fazer em outros pontos da cidade. Precisamos trazer o Renato o quanto antes. O avião UTI tem que ser pago adiantado, caso contrário ele não levanta voo. Temos que arrumar esse dinheiro o quanto antes”, disse ao G1 a mãe do professor, Maria Beatriz Mecca, de 58 anos.
recebido das pessoas (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
Sem movimentos
O caso de Renato é delicado. Segundo a mãe, ele só mexe a cabeça e não tem sensibilidade nenhuma no corpo. A equipe médica tentou retirar os aparelhos que o mantêm respirando, mas, sem êxito, tiveram que entubá-lo novamente.
“O médico que o operou pressupõe que não houve ruptura de medula, mas ela foi atingida por estilhaços de ossos das vértebras. Houve algumas lesões e o edema da medula estava muito grande para o diagnóstico médico. Ele deu um prazo de até um mês e meio para saber”, contou a mãe.
Segundo ela, a sensação é de impotência por ter que acompanhar tudo à distância. “Eu converso todo dia com ele via skype, por cerca de dez minutos, falo para ele ter força, garra porque vai dar certo, nós vamos conseguir. Ele só movimenta a cabeça para dizer sim e não”.
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