segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Gonzaga - de pai para filho' começa a ser filmado com show no Recife




chambinho
Publicado por Demóstenes em 12 de dezembro de 2011 às 07h49min
Luiz Gonzaga deixou um legado que inspira forrozeiros e sanfoneiros em todo o Brasil, mesmo mais de 20 anos após sua morte. Um deles é Nivaldo Expedito de Carvalho, de 31 anos, conhecido como Chambinho do Acordeon, que vai interpretar o velho Lua no filme ‘Gonzaga – de pai para filho’. Nivaldo venceu cerca de 5 mil candidatos para viver o Rei do Baião. Como informa o G1.

As gravações com atores começaram neste domingo (11), no Marco Zero, no Recife. Devidamente caracterizado como o Rei do Baião na década de 1950, Chambinho incorporou o personagem e pôs o público para dançar os clássicos de Gonzaga, como Asa Branca e Sala de Reboco. Os casais aproveitaram o forró para dançar. “Forró quando é de raiz, assim, é muito melhor”, justifica Eric Pereira, que foi com a esposa Mércia aproveitar a festa.

Viver o Rei do Baião no cinema vai ser uma honra e um grato desafio, acredita o músico. “Quem me inscreveu foi minha mulher. Eu não levava fé, mas a Daniela [Piccino] mandou minha foto sem eu saber”, lembra Chambinho, que assume ser fã do Rei. “Gonzagão é o pai de todos os forrozeiros e sanfoneiros. Eu cresci escutando ele”, conta o sanfoneiro, que diz ter nascido em São Paulo por mero acaso. “Meus pais são do Piauí. Meu avô tocava oito baixos, meu pai toca sanfona e minha mãe gosta de zabumba”, explica.
  
Depois de decidir fazer o filme, veio o grande desafio: encontrar quem daria vida ao velho Lua. Silveira conta que fez até anúncio em rádios do interior, pedindo que as pessoas se inscrevessem. Entre os cinco mil candidatos, cinco apenas seguiram para o Rio de Janeiro, até a escolha final. “O Chambinho tem uma coisa alegre, matuta, que Gonzaga também tinha”, acredita o diretor.

As filmagens recomeçam no final de janeiro, no Rio de Janeiro, e devem seguir para Exu em fevereiro. “Já fizemos algumas imagens do Sertão, de Exu a Petrolina”, conta a produtora Márcia Braga, que relembra ainda que a cena gravada no Marco Zero remete a um show que realmente teria acontecido nos anos de 1950.

Da redação do Blog da Folha de Exu

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