Foto: The New York Times
Mais de 100 jornalistas e outros profissionais da mídia foram mortos em 2011, mais do que no ano passado, apontou a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) nesta sexta-feira (30), pedindo ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, ajuda na proteção da profissão.
A violência contra a mídia foi mais grave no Paquistão, no Iraque e no México. Em cada um desses países ocorreram 11 mortes neste ano. Um dos mortos no Iraque foi um jornalista freelancer que trabalhava para a Reuters, Sabah al-Bazee.
No total, 106 profissionais da mídia foram mortos em 2011, contra 94 em 2010. Além disso, 20 jornalistas ou outros funcionários do setor morreram em acidentes ou desastres naturais, segundo a federação.
A maioria dos citados pela FIJ era jornalistas que faziam coberturas de guerras ou conflitos. Também entre as vítimas estavam cinegrafistas, motoristas e membros de equipes jornalísticas.
A FIJ, sediada em Bruxelas, na Bélgica, afirmou que o volume de mortes em 2011 se deve ao fracasso de governos em proteger jornalistas e punir os responsáveis pela violência contra eles.
A FIJ representa mais de 600 mil jornalistas em 131 países.
Fonte: Reuters
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