quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Missionária afirma ter ido a um motel com o diabo e conta seu testemunho



noticiasgospel,com
Uma missionária, conhecida como Neuzilene, contou em entrevista ao jornal ´A Tribuna´ seu testemunho de reconciliação com o evangelho e afirmou que foi ao motel com o diabo.

Neuzilene, que havia sido criada num lar evangélico, tinha se desviado do evangelho quando teve o suposto encontro com o diabo. Ela conta em seu testemunho que só se reconciliou quando estava doente com tuberculose.

Em seu relato ao jornal, disse que o encontro era um programa, e que não conseguia olhar para o rosto do ´cliente´. Segundo ela, só descobriu que se tratava do diabo quando houve uma ´explosão´ e, ao chamar a equipe do motel, uma funcionária ´que era desviada da Assembleia de Deus´, contou do que se tratava.

O blogueiro Danilo Fernandes, do site Genizah, comentando o testemunho da missionária, critica a história e afirma que ´a indústria do testemunho cabuloso nas igrejas evangélicas é um circo de horrores´.

Confira abaixo o testemunho da missionária Neuzilene, publicado no jornal ´A Tribuna´:

´Estive face a face com o Diabo dentro de um motel. Tudo começou quando eu fui para um shopping em Belo Horizonte.
Eu estacionei o carro e veio aquele homem de terno e gravata. Mas eu não conseguia ver o rosto dele.

Ele se aproximou e me disse que eu era uma loira muito bonita. Respondi, seca, ´obrigado´. E me convidou: ´Você quer sair comigo?´ Eu disse que o meu cachê era alto (não revelou o valor) e ele disse que me pagava.

Então, entrei no carro dele. Mas eu não conseguia olhar para o seu rosto, enquanto seguíamos para um motel, que na época só tinha uma entrada que também servia de saída dos veículos. Ele escolheu a suíte. Nós entramos e eu fui para o banheiro.

Enquanto eu tomava banho, ouvi uma explosão. Me enrolei na toalha, saí do banheiro e a suíte estava cheia de fumaça preta. E aquele mau cheiro de podre, terrível. Tapei meu nariz e percorri o quarto perguntando: ´Cadê você? Cadê você?´. Eu já quase me sufocando com aquela fumaça, liguei para a portaria, perguntando se o homem que estava comigo havia saído, e me disseram que não.

Então, eu disse que estava acontecendo alguma coisa e o gerente, acompanhado de duas funcionárias, foi até o quarto. Quando eu abri a porta, eles também sentiram o mau cheiro, quase se sufocaram e constataram que o carro não estava na garagem.

Uma das funcionárias, que era desviada da Assembleia de Deus, mandou que eu sentasse e me disse: ´Olha, você ia ter um pacto de sangue com o próprio demônio. Mas Deus fez com que ele explodisse aqui dentro´. Comecei a chorar e não sabia mais o que falar.”

Missionária Neuzilene

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