segunda-feira, 21 de maio de 2012

Terra volta a tremer neste domingo em Montes Claros-MG


De acordo com a Defesa Civil, o novo abalo foi de menor intensidade, mas assustou os moradores
Divulgação
A terra voltou a tremer na tarde deste domingo em Montes Claros, na Região Norte de Minas. De acordo com informações da Defesa Civil do município, o novo abalo foi sentido por volta das 17h e assustou novamente os moradores. Conforme Mattson Malveira, técnico da Defesa Civil, ainda não há informações da magnitude da ocorrência desta tarde, mas a sensação é de que o tremor foi de menor intensidade. Apesar disso, segundo Mattson, foi o suficiente para aumentar as rachaduras de alguns imóveis que já estavam sendo acompanhados pelo órgão. No sábado, dois tremores foram registrados. No primeiro – ocorrido por volta das 10h50 e de maior intensidade -, o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) registou intensidade de quatro pontos na escala Richter. Já o segundo, por volta das 13h, atingiu três graus.
Conforme o técnico da Defesa Civil de Montes Claros, desde ontem foram registrados 400 chamados de moradores relatando algum dano. Desse total, 60 necessitaram do registro de ocorrência para vistoria. Uma casa teve sua estrutura comprometida ao ser notado, de acordo com analises dos técnicos e engenheiros do Corpo de Bombeiros, o estrangulamento de uma coluna da casa. O tenente do Corpo de Bombeiros, Dilson Veloso afirmou que, por volta das 5h30 da manhã desta domingo, moradores dos bairros Renascença e Santos Reis, no nordeste da cidade, informaram que houve outro tremor. O tenente destaca que este segundo tremor ainda não foi confirmado, mesmo com os relatos dos moradores
O trabalho de vistoria é feito por agentes do Corpo de Bombeiros em conjunto com a Defesa Civil municipal e estadual. São analisadas todas as rachaduras, os telhados e a estrutura das construções. Os moradores de Montes Claros que tiverem a estrutura de suas casas comprometidas, de acordo com laudo da perícia, devem acionar a prefeitura para que sejam enviados para um abrigo municipal até que uma segunda solução seja apresentada pelo governo da cidade.
Pânico
Abalos sísmicos assustaram a população de Montes Claros, no Norte de Minas, no final da manhã desse sábado. Prédios, casas, um shopping popular e a rodoviária foram afetados e o Corpo de Bombeiros ainda avalia os danos na cidade. Segundo testemunhas, moradores saíram para as ruas com pânico dos tremores de terra, que tiveram início às 10h40 e parecem ter sido os mais fortes na região, nos últimos anos. No shooping popular, a sirene de alerta chegou a disparar, indicando a urgência de se evacuar o local, que naquele momento, abrigava cerca de 1.500 pessoas.
em.com.br.
  Saraiva Da Nova 105 FM







Três xícaras de café ao dia reduzem risco de morte na maturidade

Washington - Adultos de 50 a 71 anos que bebem pelo menos três xícaras de café por dia podem reduzir o risco de morrer em 10% com relação àqueles que não consomem a bebida, revelou um estudo do Instituto Nacional do Câncer (NCI), dos Estados Unidos, publicado na quarta-feira (16/5). A pesquisa foi feita com base em um questionário aplicado a um grupo de 400 pessoas que estavam nesta faixa etária entre 1995 e 1996. Os participantes foram acompanhados até 31 de dezembro de 2008.
Os resultados, divulgados na revista médica New England Journal of Medicine (NEJM), demonstraram que as pessoas que consumiram, em média, três xícaras de café por dia, normal ou descafeinado, tiveram menos risco de morrer de doenças cardiovasculares e respiratórias, AVC, ferimentos, acidentes, diabetes e infecção do que as pessoas que não ingeriram a bebida. Os cientistas, contudo, notaram um aumento muito sutil no risco de câncer entre os homens que consumiram muito café. Ao contrário, entre as mulheres não foi constatado um vínculo direto entre o fato de beber café e mortes por câncer.
Para não haver falsos resultados, os autores da pesquisa também levaram em conta outros fatores de mortalidade, como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. No entanto, alertaram para o fato de que não podem afirmar com certeza, em termos científicos, que o consumo do café prolongaria a vida. “O café é a bebida mais consumida na América, mas o vínculo entre este consumo e o risco de morte não está claro”, afirmou o doutor Neal Freedman, da divisão de epidemiologia de câncer e genética do Instituto Nacional do Câncer dos EUA, principal autor da pesquisa.
“Ainda que não possamos concluir a existência de uma relação de causa e efeito entre beber café e um risco menor de morte, pensamos que estes resultados dão certas garantias ao fato de que a bebida não faz mal à saúde”, acrescentou o doutor Freedman.
Os cientistas destacaram, ainda, que os hábitos de consumo do café na residência dos participantes foram estimados com base em um questionário sobre um período determinado. Sendo assim, não refletem atitudes de longo prazo. Argumentaram igualmente que não obtiveram informações sobre o preparo do café (expresso, filtrado, etc) e, portanto, sobre os efeitos protetores da bebida com base nos níveis dos ingredientes utilizados. “O mecanismo pelo qual o café reduziria a mortalidade não está claro porque esta bebida contém mais de mil substâncias diferentes que podem, potencialmente, afetar a saúde”, explicou o doutor Freedman. “Entre estas substâncias, a cafeína é a mais estudada, mas nesta pesquisa os efeitos protetores foram os mesmos, inclusive entre os bebedores de café descafeinado”, revelou.

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