Bruna tinha 10 anos e foi vítima de bala perdida ao atravessar rua de favela onde vivia com a família (Foto: Reprodução internet)
O corpo da estudante Bruna da Silva Ribeiro, de dez anos, que morreu na noite de sexta-feira (27) após levar um tiro na barriga durante operação do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) no morro da Quitanda, em Costa Barros, zona norte do Rio de Janeiro, permanecia no Instituto Médico Legal do centro da cidade às 8h20 deste sábado (28). A expectativa é que a família da criança vá ao local nesta manhã fazer o reconhecimento e liberação. Ainda não há informações sobre o enterro.
Bruna deu entrada no Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, zona norte, às 13h55 de sexta-feira, após receber atendimento inicial na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Costa Barros. Ela chegou ao hospital com parada cardíaca, que foi revertida. A criança então foi encaminhada ao centro cirúrgico, onde foi operada durante mais de quatro horas. O estado dela, que chegou a receber transfusão de sangue, era grave e instável. A menina morreu por volta das 21h30.
A jovem foi baleada no início da tarde, quando atravessava uma rua na comunidade Quitanda, onde morava com a família. Em protesto, moradores destruíram um ônibus - vidros foram quebrados e o coletivo, pichado. O grupo fez barricadas, bloqueando ruas da região, e ateou fogo em objetos no meio da via.
De acordo com o Bope, a troca de tiros começou após policiais do Batalhão de Irajá (41º BPM) prenderem dois suspeitos, com os quais foram apreendidos uma pistola e um rádio transmissor.
Fonte: R7
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