Mas isto não é tudo. A Exposição Agropecuária do Crato se expandiu, cresceu em negócios e em volume de coisas, porem a infraestrutura não acompanhou sua expansão territorial. Por exemplo, desde que os shows artísticos foram transferidos para a parte baixa do parque que o publico é obrigado atravessar um córrego de lama podre e dejetos correndo a céu aberto, fato este que não condiz com a grandeza da festa. Muitos setores ainda funcionam improvisadamente como se a exposição fosse apenas uma feirinha agropecuária dos anos 30 com bodes, cavalos e bois.
É preciso mudanças de alguns hábitos e costumes que ainda são praticados desde a época de suas primeiras edições. A parte de higiene na comercialização dos produtos alimentícios deixa muito a desejar. Alguns são expostos a poeira e até moscas. Ambientes fétidos e inadequados. O monopólio de empresas no tocante a venda de bebidas, deixando o consumidor sem opção de escolha, precisa acabar. Pessoas circulam dentro do parque dividindo espaços com os animais, correndo riscos. As localizações de stands, barracas e quiosques precisam ser melhores redimensionados. As arvores centenárias existentes no recinto precisam ser podadas para evitar eventuais acidentes com possíveis quedas de galhos em meio a multidão e estudar a possibilidade de diminuir o perigo de incêndio nas barracas construídas de palha.
A Exposição Agropecuária tem um site “www.expocrato.com.br” mas não tem noticias atualizadas sobre o evento que possam orientar o turista que vem pela primeira vez e que, por falta de informações, talvez vai embora sem tirar bom proveito da festa. O canal mais eficiente de comunicação é o telefone do escritório no recinto do parque ( 88 ) 3523 2120 e que geralmente está ocupado durante o período do evento. Não há uma assessoria de imprensa disponível para atender dezenas de radialistas e jornalistas da região, do Estado e do País.
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