Natália Regiele foi encontrada morta na manhã do dia 29 de julho último em um apartamento. (Foto: Reprodução)
O laudo cadavérico que aponta a causa da morte da jovem Natália Regiele Tabosa, 21, foi concluído na tarde de ontem e entregue à Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza (DDM), onde o caso será investigado. Segundo o documento, a jovem sofreu uma parada respiratória causada por ingestão excessiva de álcool, nomeada pelos médicos de intoxicação exógena, em função de alguma substância química.
A delegada Rena Moura, titular da DDM, vai investigar o fato. Ela afirmou que, ainda na tarde de ontem, o inquérito para apurar a conduta de cada uma das pessoas que estavam no local será instaurado. O procedimento também tem o objetivo de concluir se houve ou não crime.
Ainda segundo a delegada, o laudo confirmou que não foi constatado no corpo nenhum sinal de violência externa.
Seis dos 11 aprendizes marinheiros que estavam no apartamento onde Natália morreu, no Edifício Residencial Cristina Maria, no Mucuripe, já formam ouvidos, mas Rena Moura informou que vai ouvi-los novamente. Um deles teria dito em seu depoimento que a jovem estava no apartamento por que tinha um relacionamento com um dos aprendizes marinheiros, que também estava no local.
Homicídio
O laudo atesta que havia no corpo de Natália 381 miligramas de sangue para 100 mililitros de álcool. Os médicos informaram que 350 miligramas já podem causar paradas respiratórias e coma alcoólico. Neste caso, ela estava em um nível alcoólico acima do suportável.
"Vamos apurar muita coisa ainda, inclusive quem comprou a bebida, quem permitiu que ela bebesse mesmo mostrando sinais de vulnerabilidade, o porquê dela não ter sido socorrida mesmo estando inconsciente. Dependendo do que for apurado, algumas pessoas podem ser responsabilizadas por homicídio", afirmou a delegada. O prazo é de 30 dias.
Fonte: Diário do Nordeste
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