Adriano tenta dar fim ao caso envolvendo Adrien (Foto: Marcos Tristão /
Agência O Globo)
Adriano ainda não tem data para estrear no ataque do Flamengo, mas a
presença dele no Fórum da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, já tem dia
e hora marcados. Ele foi intimado a comparecer a uma audiência no dia 6
de novembro, às 13h (de Brasília). Além dele, também foram chamados
pela Justiça o ex-policial Julio César de Oliveira e Adriene Cyrilo, que
foi baleada no carro do jogador rubro-negro em dezembro de 2011. Na
audiência, será feita uma tentativa de conciliação entre os envolvidos
após Adriene ter voltado à sua primeira versão do incidente na semana
passada – a de que Adriano estaria no banco traseiro do veículo e que a
arma não estava em sua mão na hora do disparo. Ela negou, assim, que o
tiro tenha sido causado por ela, acidentalmente.
Para o promotor criminal do caso, Márcio Almeida, Adriano e o
ex-policial podem ser responsabilizados pelo crime, independentemente do
disparo ter sido feito pelo jogador ou por Adriene. O Ministério
Público investiga a nova versão da vítima, que incrimina o jogador. Se
for provada a responsabilidade, ele pode responder por lesão corporal
culposa (sem intenção).
- A conclusão inicial que já se pode tirar é que, como ele tinha ciência
de que essa arma estava no carro e o policial afirmou que guardou a
arma no carro, nenhum dos dois teve cautela mínima ao convidar aquelas
quatro mulheres para entrar no veículo e evitar que aquela lesão
corporal ocorresse – disse o promotor.
Se não houver acordo na audiência, Adriano e Julio César podem ser
condenados de dois meses a um ano de detenção, mas a pena pode ser
convertida em prestação de serviços à comunidade, pagamento de
indenização à vitima ou a uma instituição de caridade.
Na análise de Almeida, Adriene havia alegado ter mudado de versão do
acidente pois havia recebido a promessa de que teria despesas
hospitalares pagas.
- Ela se sentiu muito pressionada, querendo se livrar daquela situação.
Concordou em assinar aquela acareação, mas logo no dia seguinte já
estava arrependida, procurando um advogado para prestar depoimento, não
em delegacia, mas no Ministério Público – afirmou o promotor.
Em seu primeiro depoimento à polícia, ainda no hospital, Adriene disse
que Adriano estava no banco de trás do veículo e que a arma estava na
mão dele na hora do disparo. No segundo depoimento, no dia 28 de
dezembro de 2011, ela confirmou a versão inicial, mas fez uma
modificação: disse que tinha atirado acidentalmente na própria mão
esquerda. O acidente ocorreu na madrugada do dia 24. Durante as
investigações, foram feitas acareações com os envolvidos.
Fonte: Sportv
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