sábado, 1 de setembro de 2012

Teto de benefícios do INSS pode ir a R$ 4.112, a partir do ano que vem

 

 

 

 

 


Se os segurados não conseguirem negociar um aumento acima da inflação, esse será o índice aplicado a todos os benefícios acima do piso nacional

Com a previsão de inflação de 5% anunciada pelo governo para este ano, o teto (valor máximo) de aposentadorias e pensões do INSS poderá chegar a R$ 4.112, a partir do ano que vem. Se os segurados não conseguirem negociar um aumento acima da inflação, esse será o índice aplicado a todos os benefícios acima do piso nacional.

O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e o senador Paulo Paim (PT-RS) incluíram uma emenda na Lei Orçamentária de 2013 que abriria um canal de discussão sobre a valorização das aposentadorias acima do salário mínimo, ideia que foi vetada. Representantes dos segurados querem tentar incluir uma nova proposta no orçamento, já encaminhado pelo governo ao Congresso Nacional e que deverá ser votado até o fim do ano. Eles esperam ainda conseguir um encontro com a presidente Dilma Rousseff.

Fonte: Extra

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Governo lançará minirreforma da Previdência Social após as eleições de outubro
29/08/2012

Troca do temido fator previdenciário, que reduz benefícios, prevê fórmula que pune os mais jovens. Enquanto isso o governo articula para postergar as negociações sobre a fórmula alternativa que substitui o fator previdenciário.

A intenção é ganhar tempo para apresentar, depois das eleições, pacote da minirreforma da Previdência, que mexerá nas pensões e aposentadorias.

A informação foi confirmada ontem por parlamentares influentes no Congresso e com trânsito no governo.

O principal ponto da reforma coloca no lugar do fator fórmula móvel, que somaria idade ao tempo de contribuição. Apesar de seguir a mesma lógica do mecanismo soma os anos de idade e de serviço (85 para mulheres e 95 para homens), que tem apoio da Câmara, seria introduzida uma uma nova variável, que considera a expectativa média de vida do brasileiro.

Pela nova proposta, a soma da idade e do tempo de contribuição das trabalhadoras precisaria atingir 95 pontos para a aposentadoria. Já para os homens, a soma teria que chegar a 100. O cálculo prejudicaria quem entrou no mercado de trabalho antes dos 20 anos.

Sem previsão de acordo

A uma semana para o fim do prazo dado pelo presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), para que o governo apresente proposta diferente do substitutivo da fórmula 85/95, ainda não há previsão de uma reunião entre a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e a base aliada no Congresso.

Fontes em Brasília anteciparam que Marco Maia selou compromisso com os deputados e vai aguardar a contraproposta do governo até o fim desse mês. Se nada for apresentado, a fórmula 85/95 será votada na Câmara em setembro.

Na Previdência, a possibilidade da minirreforma ser anunciada junto com a proposta que substitui o fator foi sinalizada pelo secretário de Políticas Públicas, Leonardo Rolim. Segundo ele, mexer nas pensões é fundamental, pois os gastos chegam a 2,8% do PIB ou R$ 100 bilhões. (Informações de Aline Salgado/O Dia)

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