quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mulher processa ex-noivo por desistir do casamento três dias antes

 

 

 

Segundo turismóloga, fim do casamento foi informado pelo serviço de buffet. Cerimônia foi desmarcada três dias antes de acontecer, alega Ilze de Souza. (Foto Reprodução) A turismóloga Ilze de Souza, 29 anos, move três ações na Justiça da Bahia, contra o ex-noivo que, segundo ela, desistiu do casamento três dias antes da cerimônia, marcada para o dia 24 de setembro de 2011. Os dois viveram um relacionamento por oito anos entre namoro e noivado. "Foram três ações, uma por danos morais e materiais, duas, uma em nome dela e outra em nosso nome, o pai e eu, e outra por bloqueio de bens. O que a gente espera é que isso realmente seja finalizado pela Justiça, porque nós ainda não conseguimos finalizar o processo, só tivemos uma audiência, para que isso sirva de lição", afirma Dona Eneida Souza, mãe de Ilze. Segundo Ilze, ela recebeu a notícia do cancelamento do casamento através do serviço de buffet. "O buffet me ligou avisando que o noivo tinha ligado pedindo o cancelamento do casamento. Eu achei que era trote. Como eu não consegui falar com ele eu tive que confirmar o cancelamento e tempos depois os advogados dele disseram que ele estava desempregado e apenas queria ter adiado o casamento, não ter cancelado. Como eu fui irredutível ele cancelou", relatou. Ilze conta que os seus parentes, que vivem em outros estados, já haviam chegado para a cerimônia e que as passagens para a lua de mel no Rio de Janeiro já estavam compradas. "Não houve explicação para o acontecido. Ele tinha levado as alianças para o polimento para que no dia estivesse tudo ok. Três dias antes ele fez o cancelamento do casamento sem antes me procurar, sem procurar nem mesmo a minha família. O momento foi constrangedor, a gente não espera esse tipo de acontecimento e eu tive que desmarcar inclusive com os convidados dele e assumir os custos de tudo que foi cancelado". A família de Ilze afirma que também investiu na relação do casal, ajudando-os inclusive a adquirir a casa na qual moraria. "Nós ajudamos ele a adquirir o imóvel, que era em nome dele, mas por conta da relação que ele tinha com a minha filha", diz Dona Eneida Souza. Ilze explica que após passar um mês em depressão, procurou os advogados para pedir à Justiça a solicitação de indenizações. "Eu acho que pela falta de respeito da pessoa, e de hombridade de procurar o envolvido e dizer: 'olha, não quero mais, não é isso que eu pensei para mim'. A única coisa que eu espero da Justiça agora é que ele pague o que me deve", destaca. Via meionorte

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