Presos com cocaína no Aeroporto de Confins embarcaram em Porto Velho
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Suspeitos de transportar no corpo mais de 30 quilos de pasta base de
cocaína, quatro homens foram presos no Aeroporto de Confins (MG), na
quarta-feira (28), depois de desembarcarem de um voo com origem no
Aeroporto Internacional Jorge Teixeira, em Porto Velho. A Polícia
Federal (PF) de Rondônia diz que o fato poderia ser evitado se o
aeroporto possuísse o equipamento de raios-x corporal, o body scanner.
"Ainda não temos o body scanner, mas estamos tentando uma parceria com o
governo norte-americano para adquirir uma. Dessa forma, poderíamos
detectar até materiais orgânicos e drogas, como a que estavam sendo
transportadas por estes homens", explica o delegado da PF Márcio Mamede.
Sem uma base de fiscalização permanente da PF no aeroporto de Porto
Velho, não existe uma fiscalização intensa do local. "Hoje não temos
efetivo suficiente para mantermos uma base permanente. Mas sempre temos
agentes de prontidão para qualquer eventualidade e fiscalizações
rotineiras para evitar situações como essa", relata Mamede.
Atualmente, o aeroporto de Porto Velho só possui máquina de raios-x para
malas ou a revista pessoal. "A revista pessoal está prevista em lei e
segue orientações e instruções da Anac [Agência Nacional de Aviação
Civil]. Ela é feita pela própria PF quando o agente vê ou desconfia de
alguma atitude suspeita", diz o delegado.
De acordo com Márcio Mamede, como o Brasil não é um país produtor de
cocaína, é possível que a droga apreendida com os quatro homens tenha
origem no Peru ou Bolívia.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário