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Corpo de José Jackson encontrado com tiro na cabeça
O assassinato do jovem José Jackson de Oliveira dos Santos, 21,
encontrado morto a tiros de espingarda calibre 12, 4m março de 2008, em
um canavial da Fazenda Simapra, no Village Campestre II, parte alta de
Maceió, teve seu último desdobramento registrado na tarde da
quarta-feira, 05.
Antes considerados os autores do sequestro e morte da vítima, o hoje
major Mário Antonio de Oliveira Xavier – o tenente X - e os policiais
militares Geovane Washington Cavalcante, Mário José Moraes Marques e
José Edson dos Santos Lima, foram considerados inocentes por um júri
popular acontecido na quarta-feira no Fórum Jairon Maia Fernandes, no
Barro Duro, em Maceió
O caso foi bastante noticiado à época e os militares chegaram a ser
detidos. O relator do processo, desembargador Orlando Manso, chegou a
conceder parecer favorável à liberação dos militares, sob a alegação de
que a prisão estava baseada em “ilações, devaneios, silogismos e
premissas”. Para Manso, a existência da testemunha, identificada como
Adriano Ricardo Adelino Pereira, que afirmou ter visto a liberação de
José Jackson, comprovaria que os militares não teriam qualquer
envolvimento com a execução do jovem. O voto do relator foi acompanhado
pelo desembargador James Magalhães.
Na época a mãe da vítima, a dona de casa Maria José, disse que
presenciou o filho ser preso, algemado e jogado na mala da viatura do
Batalhão de Radiopatrulha (RP). Ela falava que outras testemunhas, que
chegaram a prestar depoimento ao delegado Haroldo Lucca, que era do 8º
DP, que indiciou todos os acusados, confirmam a versão. Em resposta os
militares sempre mantiveram a alegação que após a detenção de José
Jackson, o rapaz havia sido liberado por nada suspeito ter sido
encontrado com ele.
No termino do julgamento, o major disse que sempre confiou na Justiça e
que Deus nunca o abandonou e que agora se sentia vitorioso por se
concluir que ele não teve participação na execução do desempregado.
EMERGÊNCIA190
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