Atualizado em
21/12/2012 14h48
LDU, Bolívar e altitude são adversários dos Tricolores na pré-Libertadores, e quem passar terá Flu e no caminho. Timão enfrentará carrasco do Verdão
Não há grupo da morte para brasileiros, mas a altitude será o principal
desafio na fase preliminar da 54ª edição da Taça Libertadores da
América. O sorteio realizado no início da tarde desta sexta-feira em
Assunção, no Paraguai, colocou a LDU e os 2.850m de Quito (Equador), e o
Bolívar e os 2.750m de Cochabamba (Bolívia), respectivamente, no
caminho de Grêmio e São Paulo na pré-Libertadores. Os dois terão a
vantagem de dicidir a classificação em casa e, se ambos avançarem à fase
de grupos, cairão na mesma chave que outros dois brasileiros: o
Tricolor paulista buscará a última vaga do Grupo 3, onde está o
Atlético-MG, e o gaúcho tentará entrar no Grupo 8, onde o Fluminense é o
cabeça de chave.
Atual campeão, o Corinthians escapou dos argentinos, mas não deve ter
vida fácil no Grupo 5. O Millonarios (Colômbia), que eliminou Palmeiras e
Grêmio na última Copa Sul-Americana, teoricamente está entre os
adversários mais competitivos do torneio. E as demais equipes da chave,
apesar de serem muito inferiores tecnicamente, oferecem outros
incômodos: a longa e desgastante viagem para enfrentar o Tijuana,
campeão mexicano, e a altitude de 3.706m de Oruro para o duelo contra o
San José, da Bolívia.
O Atlético-MG é outro que não deu muita sorte no sorteio no Grupo 3. Além de ser o único brasileiro, por enquanto, que tem um adversário argentino pela frente, o Arsenal de Sarandí, o Alvinegro também terá que jogar contra a altitude de 3.660m de La Paz quando encarar o The Strongest, da Bolívia. E ainda correrá o risco de ter na mesma chave o São Paulo, se o Tricolor passar pela fase preliminar.
Regulamento livra Flu de pegar argentino, e Boca cai no grupo da morte
Na hora do sorteio, o pote 3, onde estavam Atlético-MG, Palmeiras, Boca Juniors (Argentina), Newell's Old Boys (Argentina), Millonarios (Colômbia), Caracas (Venezuela), Real Garcilaso (Peru) e Emelec (Equador), foi a úncia gafe do sorteio. As bolinhas, ao serem retiradas do pote, não estavam conseguindo ser abertas por uma das representantes da Conmebol, e outra pessoa no palco foi quem conseguiu abrir e retirar os papéis por três vezes seguidas.
Foi quando o Fluminense, cabeça de chave do Grupo 8, escapou de pegar um adversáro argentino na fase de grupos. O Caracas foi sorteado para a Grupo 7, encabeçado pelo Deportivo Lara, da Venezuela, e com isso só restaria o Newell's Old Boys para a chave do Flu. Mas como o regulamento não permite que duas equipes de um mesmo país caiam na mesma chave - exceto quando o time classificado vir da pré-Libertadores -, o argentino foi para a Chave 7, e o Caracas acabou remanejado para a Chave 8.
O temido grupo da morte ficou para o Boca Juniors, atual vice-campeão do torneio. A equipe caiu no Grupo 1, que tem: o Barcelona de Guayaquil, atual campeão equatoriano e considerado o time mais forte do país; o Nacional, adversário tradicional do Uruguai e detentor de três títulos na competição; e o Toluca, represenante mais experiente dos três mexicanos nesta Libertadores.
O Atlético-MG é outro que não deu muita sorte no sorteio no Grupo 3. Além de ser o único brasileiro, por enquanto, que tem um adversário argentino pela frente, o Arsenal de Sarandí, o Alvinegro também terá que jogar contra a altitude de 3.660m de La Paz quando encarar o The Strongest, da Bolívia. E ainda correrá o risco de ter na mesma chave o São Paulo, se o Tricolor passar pela fase preliminar.
Fiscal inspeciona potes das bolinhas. Pote 3 foi a única gafe do sorteio (Foto: Edgard Maciel de Sá/GE.com)
O Palmeiras, no Grupo 2, terá como maior adversário o Libertad, atual
campeão paraguaio. O Sporting Cristal, também campeão no Peru, não deve
ser um grande problema para o Verdão, que poderá ter um argentino na
chave se o Tigre, vice-campeão da Sul-Americana, passar pelo Deportivo
Anzoátegui, da Venezuela, na pré-Libertadores. A chave do Fluminense,
atual campeão brasileiro, tem o Huachipato, campeão chileno, e o
Caracas, da Venezuela, mas o adversário mais perigoso sairá do jogo
entre Grêmio e LDU, antigo carrasco do Tricolor carioca.Regulamento livra Flu de pegar argentino, e Boca cai no grupo da morte
Mario Gobbi recebe réplica da Taça
Libertadores e
abraça o presidente da Conmebol (Foto: Reuters)
A cerimônia começou com um solo de guitarra do músico brasileiro Rafael
Moreira, seguido do discurso do presidente da Conmebol, Nicolás Leoz.
Após uma longa sessão de homenagens para personalidades importantes do
futebol sul-americano - como o técnico argentino José Perkeman, o
ex-goleiro colombiano Mondragón e o ex-meia boliviano Melgar - Leoz
entregou uma réplica da taça Libertadores ao presidente do Corinthians,
Mário Gobbi, que ergueu o troféu representando o atual campeão do
torneio e do Mundial de Clubes da Fifa. Ele subiu ao palco ao lado de
José Maria Marin, presidente da CBF, e Marcos polo Del Nero, presidente
da Federação Paulista.abraça o presidente da Conmebol (Foto: Reuters)
Na hora do sorteio, o pote 3, onde estavam Atlético-MG, Palmeiras, Boca Juniors (Argentina), Newell's Old Boys (Argentina), Millonarios (Colômbia), Caracas (Venezuela), Real Garcilaso (Peru) e Emelec (Equador), foi a úncia gafe do sorteio. As bolinhas, ao serem retiradas do pote, não estavam conseguindo ser abertas por uma das representantes da Conmebol, e outra pessoa no palco foi quem conseguiu abrir e retirar os papéis por três vezes seguidas.
Foi quando o Fluminense, cabeça de chave do Grupo 8, escapou de pegar um adversáro argentino na fase de grupos. O Caracas foi sorteado para a Grupo 7, encabeçado pelo Deportivo Lara, da Venezuela, e com isso só restaria o Newell's Old Boys para a chave do Flu. Mas como o regulamento não permite que duas equipes de um mesmo país caiam na mesma chave - exceto quando o time classificado vir da pré-Libertadores -, o argentino foi para a Chave 7, e o Caracas acabou remanejado para a Chave 8.
O temido grupo da morte ficou para o Boca Juniors, atual vice-campeão do torneio. A equipe caiu no Grupo 1, que tem: o Barcelona de Guayaquil, atual campeão equatoriano e considerado o time mais forte do país; o Nacional, adversário tradicional do Uruguai e detentor de três títulos na competição; e o Toluca, represenante mais experiente dos três mexicanos nesta Libertadores.
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