Musa da Beija-Flor de Nilópolis, no Rio, ex-panicat posa para ensaio.
Parece miragem, dessas que vem de delírios do Carnaval. Mas é realidade. Nicole Bahls posou em versão dupla para a QUEM. A primeira é de chicotinho e meia-arrastão, ao estilo dominatrix. A segunda é mais ensolarada, uma típica havaiana. Em ambas, uma overdose de sensualidade. Foi no Centro Cultural Estudantina Musical, a mais tradicional casa de gafieira do Rio, que a modelo soltou todo este seu lado hipnotizante.
Após um romance conturbado com o jogador de futebol Victor Ramos (do Standard de Liège, da Bélgica), Nicole, hoje, está solteira. E assim pretende ficar até a Quarta de Cinzas. “Agora não quero me apaixonar. Quero esperar passar o Carnaval”, provoca ela, que tem no seu currículo amoroso nomes como Thor Batista, filho do milionário Eike Batista com a ex-rainha de bateria Luma de Oliveira, vocalista do grupo de axé Parangolé Léo Santana, um affair com o rapper senegalês Akon e o modelo Gustavo Salyer, participante da mesma edição de “A Fazenda” da qual participou no meado de 2012.
A modelo é uma das apostas da Beija-Flor de Nilópolis para arrebatar as arquibancadas, onde sairá pelo segundo ano consecutivo como musa. Nicole, aos 27 anos é uma mulher cheia de opiniões fortes e que chama a atenção por onde passa. E suas curvas contribuem consideravelmente para isso. Mas ser símbolo sexual às vezes a atrapalha. “Dificilmente recebo cantadas, muito mal um recado. Homem que chega e aborda na cara é raro. Os homens estão muito inseguros”, reclama.
Durante este ensaio, Nicole conversou sobre a possibilidade de voltar ao programa Pânico na TV, onde ficou famosa como assistente de palco; os conselhos de Luma de Oliveira enquanto a teve como sogra; palpites sobre o namoro das colegas; além dos fetiches numa relação a dois. “Prefiro os homens mais rústicos, que não ficam falando de alimentação e maquiagem. Metrossexual não é comigo”, afirma.
Ah, uma curiosidade. O enredo da Beija-Flor é uma homenagem aos cavalos, em “Amigo Fiel - do cavalo do amanhecer ao mangalarga marchados”. Nicole morre de medo de cavalos! Saiba por quê. Confira o bate-papo.
QUEM: Nosso ensaio é no estilo “Dominatrix”. Você é do tipo que curte fantasias sexuais?
NICOLE BAHLS: Não sou muito inspirada para essas coisas (fantasias sexuais). Acho bonito, admiro quem faz, mas não tenho fetiches. Gosto de usar uma lingerie bonita. Esse lance de colocar algemas e usar chicotes não é minha cara. Iria dar risada!
QUEM: Mas nunca passou por uma situação dessas?
NB: Uma vez um bofe começou a ser meio sensual e tive vontade de rir. Ficou rebolando, todo esforçado, querendo fazer strip-tease. Foi broxante. Nem precisava, ele era bonito e já me atraía naturalmente. Gosto de homem rústico, isso é muito moderno para a minha cabeça. Esse negócio estranho não curto.
QUEM: Como um homem ter que ser para conquistar Nicole Bahls?
NB: Agora não quero me apaixonar. Quero esperar passar o Carnaval (risos)! Mas gosto de homens misteriosos. Se todos os homens estiverem bebendo uísque em uma festa, vai me chamar a atenção aquele que estiver bebendo água num canto. Gosto do diferente e prefiro os magros. Não gosto de bombados, que só ficam falando de alimentação. Gosto de homens dos tempos antigos.
QUEM: Como assim?
NB: Prefiro os que não ficam falando de alimentação e maquiagem. Hoje em dia tem isso, né? Os que malham muito adoram falar sobre cremes. Homem metrossexual não é comigo.
QUEM: E você recebe muitas cantadas?
NB: Dificilmente recebo cantadas, muito mal um recado. Homem que chega e aborda na cara é raro. Os homens estão muito inseguros. Quem quer algo sério comigo não precisa ter medo. Sou uma pessoa muito tranquila nos meus relacionamentos, sou fiel. Mas por conta do meu trabalho, da exposição, as pessoas acabam confundindo as coisas.
QUEM: Há dois anos como musa da Beija-Flor, você tem o sonho de vir a ser rainha de bateria?
NB: Tenho vontade, mas valorizo o fato de a Beija-Flor privilegiar as meninas da comunidade. Só seria rainha se não tivesse uma para representar a escola. Não concorreria com elas, que vivem o Carnaval o ano todo. Discordo de mulheres que não se preocupam com a história da comunidade e passam na Avenida como rainha de bateria só pela fama.
QUEM: Você e Viviane Araújo, rainha do Salgueiro, brigavam muito em “A Fazenda”. Ela é um exemplo de rainha de bateria?
NB: Viviane é dedicada ao samba e se envolve com a comunidade. Todo mundo espera sua entrada na Avenida. No mundo do samba, ela tem o que passar. Critico algumas meninas que nunca viveram o samba, mas esse não é o caso dela. Admiro Viviane como rainha de bateria.
QUEM: Falando sobre o enredo da Beija-Flor, você gosta de cavalos?
NB: Por eu ser do interior (ela é de Londrina, PR), convivi durante minha infância inteira com animais. Ficava muito no sítio com minha avó materna. Gosto de cavalos, mas sou traumatizada porque já levei um tombo. Quando eu tinha 17 anos, fui acampar, estava cavalgando e a sela virou. Foi para a barriga do cavalo, ele parou e eu bati as costas numa pedra. Graças a Deus só ralou, mas fiquei com medo. Hoje eu evito!
QUEM: Voltaria a trabalhar no Pânico?
NB: Sou muito amiga do Alan (Rapp, diretor do humorístico) e voltaria, sim. Mas sem ser panicat. Gostaria de gravar externas como repórter. Sou formada em Jornalismo e gosto de trabalhar com humor. Na minha época cheguei a fazer algumas matérias.
QUEM: Passou por alguma situação engraçada ou constrangedora?
NB: Uma vez fui com a Juju Salimeni (agora ex-panicat) para a praia de nudismo de Tambaba, na Paraíba. O local era lindo, mas foi constrangedor. Eu não olhava muito pra baixo, não me sentia bem. O prefeito veio receber a gente nu. Foi estranho...
QUEM: A panicat Babi Rossi está namorando Olin Batista (filho de Eike Batista e Luma de Oliveira), irmão do seu ex, o Thor. O que acha disso?
NB: Fiquei feliz porque a Babi estava em um relacionamento no qual estava infeliz. Ele desconfiava muito dela e a Babi é muito tranquila. Agora ela está em uma família super do bem. Luma dá o maior apoio, trata bem. Sei que ali ela não vai sofrer. Eu já passei por lá e posso dizer.
QUEM: Luma apoiava o seu namoro com Thor?
NB: Era uma ótima sogra, foi com certeza a melhor que já tive. A pessoa que mais apoiava o meu relacionamento era ela. Dizia para o filho me tratar bem, me mandava cartão, me ligou quando desfilei pela primeira vez no Carnaval. Nessa época, nem namorava mais o Thor.
QUEM: O que ela te disse ao telefone?
NB: Sugeriu que eu comesse um chocolate antes do desfile e disse: ‘Nicole, lembre de sorrir para a última pessoa sentada na arquibancada. Ela também é especial e merece seu sorriso’. Aprendi muitas coisas com a Luma. É uma inspiração, sua energia é muito boa. Fui muito feliz quando namorei o Thor, mas não tem mais nada a ver.
QUEM: Por quê?
NB: Ele era um ótimo namorado, fiel, mas nosso relacionamento acabou por causa do Pânico. Ele tinha 18 anos e havia um quadro no programa que se chamava "Pânico Delivery". Levávamos um bebum pra casa e, se ele respondesse algumas perguntas, tínhamos que dar um selinho. Thor começou a virar motivo de chacota e não tinha a menor necessidade de passar por aquilo. Havia milhões de meninas afim dele. Eu estava dividida entre namoro e trabalho. Optei pelo segundo.
FONTE: revistaquem
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