Ministério Público manteve indiciamento da delegada Hertha de França.
Advogado disse que tem dez dias para apresentar a defesa.
O advogado Afonso Vilar, que defende Marcelinho, explicou que como o jogador não foi citado pessoalmente, a defesa ainda não tem detalhes do processo, mas que tem dez dias para apresentar a defesa na Justiça.
O caso aconteceu em 13 de dezembro do ano passado, quando a vítima teria ido cobrar, no sítio do atleta em Campina Grande, o pagamento de pensões alimentícias atrasadas. O jogador responde em liberdade.
O laudo do Instituto de Polícia Científica (IPC) confirmou marcas de violência, levando a delegada de Violência Doméstica de Campina Grande a indiciar o atleta por agressão de natureza leve e ameaça, cujas penas juntas podem resultar de detenção de até quatro anos. "O inquérito foi remetido ao Judiciário consubstanciado nos mesmos motivos do auto de prisão em flagrante", afirmou a delegada Hertha de França ao G1.
Jogador é investigado por agrediar a ex-mulher
(Foto: Karoline Zilah/G1)
Marcelinho está atualmente sem contrato firmado com nenhum time e à
época dos fatos jogava pelo Boa Esporte, de Minas Gerais. Em entrevista à
TV Paraíba, a ex-namorada de Marcelinho Paraíba afirmou que o atleta
devia um ano de pensão alimentícia ao filho de 3 anos, e que foi
agredida por ele quando foi cobrar o valor atrasado.(Foto: Karoline Zilah/G1)
No dia 13 de dezembro de 2012, policiais estiveram no sítio do jogador no bairro de Nova Brasília e ele foi detido. Segundo a delegada, na época, o jogador preferiu não falar nada em depoimento. A vítima passou por exame de corpo de delito comprovando uma lesão.
Outra prisão
O jogador também foi preso em novembro de 2011 quando comemorava a ascenção do Sport, time em que jogava, à Série A do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, ele foi preso com mais três amigos novamente em seu sítio em Campina Grande, mas não foi denunciado pelo Ministério Público e o caso foi arquivado.
De acordo com Fernando Zoccola, primeiro delegado que atuou no caso, a suposta vítima afirmou em depoimento que o crime aconteceu de madrugada durante a festa. Segundo ela, Marcelinho forçou um beijo e a agrediu, puxando seus cabelos. A mulher apresentava cortes na boca e foi levada para a Unidade de Medicina Legal (UML) para ser submetida a um exame de corpo de delito. A delegada da Mulher, Hertha de França, indiciou Marcelinho por estupro, mas a hipótese foi descartada pelo Ministério Público.
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