Familiares e amigos das vítimas do incêndio pedem por Justiça em ato que lembra um mês da tragédia (Foto: Juliano Mendes/UOL)
O juiz Ulysses Louzada, da primeira vara criminal de Santa Maria (RS),
decretou nesta sexta-feira (1º) a prisão preventiva dos sócios da boate
Kiss, Elissandro Spohr, o Kiko, e Mauro Hoffman, e dos integrantes da
banda Gurizada Fandangueira Luciano Augusto Bonilha e Marcelo de Jesus
dos Santos.
Os quatro estão detidos na penitenciária estadual de Santa Maria por participação no incêndio que matou 239 pessoas, no dia 27 de janeiro.
O juiz aceitou as justificativas dadas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público para decretar a prisão preventiva. Para Louzada, a medida é fundamental para a garantia da ordem pública. "Venho desde ontem analisando o pedido e vi que se justificava. O fato teve repercussão mundial. O mundo todo chorou com Santa Maria. Isso não pode ser descartado", afirmou.
O magistrado disse ainda que a prisão preventiva não significa, porém, que os quatro sejam culpados ou responsáveis pela tragédia.
Com a decisão da Justiça, a polícia ganha mais dez dias para concluir o inquérito sobre o incêndio. Na quinta-feira (29), o delegado Marcelo Arigony --responsável pelas investigações-- afirmou que o tempo pode não ser o suficiente para finalizar o inquérito.
"Este período talvez não seja suficiente, mas é um tempo bastante razoável. Estamos tomando cerca de dez depoimentos por dia, talvez já tenhamos as perícias do IGP durante este prazo", disse.
O outro ladoNa quarta-feira (27), o advogado Jader Marques, que representa Elissandro Spohr, afirmou que já aguardava o pedido de prisão preventiva.
"A prisão preventiva já poderia ter sido pedida no início. Se é cabível hoje, também era lá atrás. O próprio Kiko se ofereceu para ficar preso por mais 30 dias até o fim das investigações, mas a polícia quer trabalhar sem prazo", disse.
Após os dez dias, os delegados decidirão se tentarão outra medida para conseguir prorrogar ainda mais o prazo.
Fonte: UOL
Os quatro estão detidos na penitenciária estadual de Santa Maria por participação no incêndio que matou 239 pessoas, no dia 27 de janeiro.
O juiz aceitou as justificativas dadas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público para decretar a prisão preventiva. Para Louzada, a medida é fundamental para a garantia da ordem pública. "Venho desde ontem analisando o pedido e vi que se justificava. O fato teve repercussão mundial. O mundo todo chorou com Santa Maria. Isso não pode ser descartado", afirmou.
O magistrado disse ainda que a prisão preventiva não significa, porém, que os quatro sejam culpados ou responsáveis pela tragédia.
Com a decisão da Justiça, a polícia ganha mais dez dias para concluir o inquérito sobre o incêndio. Na quinta-feira (29), o delegado Marcelo Arigony --responsável pelas investigações-- afirmou que o tempo pode não ser o suficiente para finalizar o inquérito.
"Este período talvez não seja suficiente, mas é um tempo bastante razoável. Estamos tomando cerca de dez depoimentos por dia, talvez já tenhamos as perícias do IGP durante este prazo", disse.
O outro ladoNa quarta-feira (27), o advogado Jader Marques, que representa Elissandro Spohr, afirmou que já aguardava o pedido de prisão preventiva.
"A prisão preventiva já poderia ter sido pedida no início. Se é cabível hoje, também era lá atrás. O próprio Kiko se ofereceu para ficar preso por mais 30 dias até o fim das investigações, mas a polícia quer trabalhar sem prazo", disse.
Após os dez dias, os delegados decidirão se tentarão outra medida para conseguir prorrogar ainda mais o prazo.
Fonte: UOL
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