segunda-feira, 29 de abril de 2013

Diretor de presídio diz que foragido serrou celas com lâminas de barbear

  Atualizado em 29/04/2013 09h57

Direção investiga se homem teria fugido porque receberia mais uma pena.
Unidade não registrava fugas de internos há dois anos, conforme diretor.

Do G1 SC

Sindicância foi aberta para apurar o que ocorreu (Foto: Reprodução RBS TV)Até as 9h30 desta segunda (29), o homem
continuava foragido (Foto: Reprodução RBS TV)
Agentes penitenciários encontraram a ferramenta utilizada pelo detento que fugiu no início da manhã deste domingo (28) do Presídio Masculino de Florianópolis. Segundo a direção da unidade, Adão Marciano Maia utilizou uma serra artesanal confeccionada com lâminas de aparelhos de barbear para serrar a grade da cela. Até as 9h30 desta segunda-feira (29), ele continuava foragido, conforme a Polícia Militar. O diretor da unidade, Euclides da Silva, afirmou que o local não registrava fugas de internos há dois anos.
Adão fugiu pelo telhado da unidade, por volta das 6h30 deste domingo. Conforme a PM, ele serrou a grade da cela e saiu em uma galeria. A grade desta segunda barreira também foi serrada pelo detento que conseguiu chegar ao pátio do presídio, onde abriu um buraco na tela que cerca a área e, em seguida, escapou pelo telhado.

De acordo com a equipe de investigação do presídio, Adão teria afirmado a outros detentos que decidiu fugir após saber que seria condenado por mais 12 anos. A informação ainda está sendo investigada, conforme o diretor da unidade prisional, Euclides da Silva.
O preso estava na Galeria C do Presídio de Florianópolis, na área do regime fechado. Conforme o diretor da unidade prisional, ele responde por diferentes processos, entre eles, estupro. Ele chegou no presídio da capital em novembro de 2012. Segundo Silva, o foragido cumpre penas no sistema prisional catarinense desde 2003 e já passou por várias unidades do estado.
Logo após a fuga, agentes prisionais fizeram revistas na unidade, de acordo com o diretor do presídio. O diretor do Departamento de Administração Prisional (Deap), Leandro Lima, destacou que uma sindicância já foi aberta para apurar o fato.

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