03/08/2013
Demontier Tenório
Manoel Messias Nunes da Silva a 16 anos de prisão pelo assassinato de "Gil das Tatuagens" (Foto: Chinês/Agência Miséria)
O Conselho de Sentença do Tribunal Popular do Júri de Juazeiro do Norte condenou Manoel Messias Nunes da Silva a 16 anos de prisão e pagamento de R$ 25 mil a título de dano moral á família da vítima. Na manhã do dia 16 de julho de 2010 ele matou a tiros Gilvan dos Santos Morais, então com 23 anos, o Gil das Tatuagens, que residia na Rua Todos os Santos (Romeirão). O conselho admitiu em parte a acusação do Ministério Público na pessoa do promotor de justiça, Gustavo Henrique Cantanhede.
O crime aconteceu na Rua Pio Norões, 260 (João Cabral) quando a vítima se encontrava em uma residência invadida por Manoel Messias com arma em punho o qual efetuou os disparos e fugiu. De acordo com a sentença assinada pela juíza Ana Raquel Colares dos Santos Linard, ele agiu com dolo intenso efetuando vários disparos contra a vítima. Considerou ainda os "péssimos antecedentes" do réu citando a existência nos autos de prova do cometimento de outro crime de idêntica gravidade além de conduta social reprovável.
De acordo com os autos, o motivo do homicídio teria sido uma tatuagem que Gil fez na namorada de Messias e este não gostou quando foi tomar satisfações gerando luta corporal e as lesões na vítima. O acusado se apresentou à polícia e apontou como móvel do crime uma lesão que Gil tinha provocado no seu ombro, livrando o flagrante para responder em liberdade. O tatuador já tinha sido vítima de um atentado à bala após discussão no dia 26 de maio de 2007 na Vila Virginia de Mendonça (Romeirão). Na época, ele atingido no ombro e socorrido para a UMCC (Unidade Mista César Cals).
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