quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Justiça determina revisão na suspensão de planos de saúde









A ANS divulgou o recebimento de 17.417 reclamações sobre a garantia de atendimento entre março e junho deste ano. (Foto: ABr)
Uma liminar do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região determinou, ontem (20), que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reveja as reclamações que devem ser usadas para avaliar a suspensão de cada plano. Segundo a liminar, a agência deve desconsiderar as reclamações de usuários que ainda não foram analisadas e aquelas já analisadas, mas que tratem de procedimentos não cobertos obrigatoriamente.

A ANS divulgou o recebimento de 17.417 reclamações sobre a garantia de atendimento entre março e junho deste ano e informou que “devido aos problemas apontados pelos consumidores e averiguados pela ANS, 212 planos de 21 operadoras tiveram a comercialização suspensa”. Agora, a agência deve rever quais reclamações realmente podem ser usadas na decisão de suspender ou não a comercialização dos planos de determinada operadora. A assessoria da ANS informou que ainda não recebeu a notificação judicial.

A princípio, a liminar vale até a decisão definitiva, de responsabilidade da 5ª Turma do TRF da 2ª Região. A ação foi movida pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa empresas como: Amil, Allianz Saúde e Golden Cross. A instituição informou, por meio de nota, que fez “considerações e questionamentos” à ANS, depois de verificar “equívocos no processo de monitoramento dos prazos de atendimento aos beneficiários de planos”. De acordo com a federação, a agência não atendeu às sugestões de adequação enviadas, o que motivou a ação.

O pedido da FenaSaúde, no entanto, foi deferido parcialmente. A federação queria a revisão de todas as reclamações feitas à ANS, analisadas ou não, mas a Justiça entendeu que as reclamações já analisadas e consideradas procedentes podem ser consideradas na decisão de suspender algum plano.

A ANS informou, em nota, que ainda não foi comunicada oficialmente sobre a decisão, mas falou em “convicção” ao se referir à qualidade do processo da análise das reclamações recebidas. A agência disse ainda que prega respeito às decisões judiciais, “mas mantém a posição de que o processo de monitoramento da garantia de atendimento é essencial na regulação do setor e visa à proteção dos consumidores”.

Fonte: Agência Brasil

Marcelo contou que tinha matado família, dizem colegas de escola








Notificação no portão da casa onde ocorreu a chacina, lacra o local (Foto: Jorge Araujo/Folhapress)
O estudante Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, contou para dois amigos de classe que havia matado os pais, a avó e a tia-avó. A revelação foi feita, segundo os colegas, no último dia 5, minutos antes do início das aulas.

Segundo as investigações da polícia, o garoto foi à escola horas depois de matar os parentes, voltou para casa, na Brasilândia (na zona norte de São Paulo), e se suicidou.

Os dois alunos prestaram depoimento ontem à tarde no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), acompanhados dos pais.

Para um dos colegas, Marcelo confessou ter matado os pais; para o outro, a avó e a tia-avó. Um dos alunos afirmou que Marcelo lhe perguntou: "Se eu morrer, você vai sentir minha falta?". Os dois estudantes disseram não ter acreditado em Marcelo.

Segundo os colegas, Marcelo contou que aprendeu a atirar em um estande de tiro.

O CASODe acordo com a principal linha de investigações, Marcelo matou a família, dirigiu com o carro dos pais até a escola, frequentou as aulas de manhã e retornou para casa de carona. Na sequência, ele se matou.

A Polícia Militar disse que investiga também a acusação de que Andreia teria sido convidada a participar de roubos a caixas eletrônicos. A informação foi dada pelo deputado estadual Olímpio Gomes (PDT), major da reserva da PM. Ele denunciou o caso à Corregedoria da corporação.

Luis Marcelo Pesseghini, 40, pai do menino, era sargento da Rota. A mulher dele, Andreia, 36, era cabo do 18º Batalhão. As outras vítimas moravam na casa nos fundos: a mãe e uma tia de Andreia, de 65 e 55 anos.

A casa onde a família foi morta não teve a cena de crime totalmente preservada. A informação consta de nota divulgada na terça-feira (13) pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.

"O departamento [Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, DHPP] apenas confirmou afirmação da imprensa de que o local ´não estava totalmente idôneo´. Isso, evidentemente, não quer dizer que houve violação proposital da cena do crime", diz o texto.

Sebastião de Oliveira Costa, 54, parente das vítimas, disse que chegou à casa às 17h45 do dia 5 e que havia ao menos 30 PMs dentro dela, antes da chegada da perícia.

Peritos constataram nessa semana que os disparos poderiam ser ouvidos a 50 metros da casa da família. Nenhum vizinho, no entanto, disse ter ouvido os disparos.

Fonte: Folha.com

 

 

Aracati-CE: Grupo explode caixas eletrônicos de agência do BB e troca tiros com a Polícia








O grupo usou explosivos para destruir os caixas da agência (Foto: Tacito Forte/Blog do Eliomar)
Mais uma ação de explosão a banco foi registrada na madrugada desta quarta-feira, 21, no Interior. Um grupo formado por cerca de 15 a 20 homens explodiu os caixas eletrônicos de uma agência do Banco do Brasil (BB) em, Aracati, a 148 km de Fortaleza, por volta das 00h45min.

De acordo com o Comandante da Polícia Militar do município, Major Macedo, o grupo chegou na agência em cinco veículos e usou explosivos para destruir os caixas eletrônicos. Houve confronto entre policiais do Ronda do Quarteirão e um dos bandidos, que ficou provavelmente baleado, segundo o major.

A Polícia não sabe informar a quantia que foi levada no assalto, mas informações preliminares do gerente da agência apontam que nenhuma quantia em dinheiro foi levada. A perícia está no local para verificar se ainda há explosivos no local e vai certificar se houve dinheiro levado pelos bandidos.

Equipes do Comando Tático Motorizado (Cotam), Comando Tático Rural (Cotar), juntamente com as polícias militares de Russas e Beberibe, atuam na operação para localizar os suspeitos do crime.

Fonte: O Povo

 

 

Cantor Netinho deixa hospital em SP após quase 4 meses

 

 








Cantor Netinho foi internado em abril em hospital de Salvador. (Foto: Divulgação)
O cantor Netinho, de 47 anos, deixou o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, na madrugada desta quarta-feira (21). Ele havia recebido alta nesta terça (20). Até as 6h20 desta quarta a assessoria de imprensa do artista não havia sido localizada para informar se ele voltará imediatamente para a Bahia.

Netinho estava internado desde 10 de maio na capital paulista. No fim de abril, quando ainda recebia tratamento em Salvador, médicos constataram alterações no fígado do cantor. Numa biópsia para descobrir as causas, Netinho teve uma hemorragia. Ele ficou 16 dias internado em um hospital em Salvador.

Transferido para a capital paulista, ele apresentou melhora nos primeiros dias. Mas ainda sofreu um pequeno derrame e foi obrigado a passar por procedimentos para diminuir a pressão no crânio. Desde o fim de julho, ele fazia exercícios no centro de recuperação.

No dia 15 deste mês, a assessoria de imprensa do músico informou, através de postagem nas redes sociais, que ele "está cada vez melhor" e cumprindo todos os exercícios de fisioterapia e fonoaudiologia.

Histórico médico

Netinho começou a ter problemas de saúde ainda em março, na Bahia. Tudo começou com uma dor forte na coxa direita. Netinho sentiu a perna depois de um treino de musculação. O cantor procurou a emergência de um hospital e foi internado. Para tentar entender o que acontecia, o médico de Netinho decidiu fazer exames. Uma ressonância constatou um rompimento no músculo da perna. E também algumas alterações no fígado.

Os médicos fizeram, então, uma biópsia hepática. O cantor teve uma hemorragia, foi operado e começou a apresentar dificuldades respiratórias e renais.

Em maio, a família de Netinho decidiu levar o cantor para o hospital em São Paulo, onde foi assistido pelas equipes dos médicos Roberto Kalil Filho, Raul Cutait e David Uip. Netinho foi tratado com antibióticos, melhorou e chegou a ir para uma unidade de terapia semi-intensiva, mas voltou para a UTI depois de sentir fortes dores de cabeça.

Os médicos disseram que o que complicou o quadro de saúde do Netinho foi a dificuldade que o organismo dele tem para se recuperar. Segundo eles, a biópisa é um procedimento simples. Hemorragias são comuns, mas o próprio fígado se cura. No caso do Netinho, houve um inchaço causado por medicamentos.

Fonte: G1-BA

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