As curvas de Dani Rodrigues, de 20 anos, chamaram a atenção de Latino
durante uma festa em Jurerê, em Santa Catarina. O cantor, expert no
assunto mulher bonita, recrutou a gata para o seu time de bailarinas.
“Ele tem um faro, uma coisa incrível. Olha e já pensa para frente”,
elogia a a bela, que encarna uma ring girl na Quarta Extra.
Com 65 kg distribuídos em 1,72m, a modelo sonha ser apresentadora e
turbinou os seios com 340 ml de silicone antes de encarar o desafio.
“Tinha pouco peito e não me sentia à vontade para usar blusinha sem
sutiã”, justifica a morena.
Estudante de gestão portuária, Dani vem lidando bem com o assédio.
“Acabo que fico mais exposta. Chamam para campanha de biquíni, mas ainda
não pintou convite para posar nua”, diz . A morena mantém a forma
praticando surfe e já fez aulas de boxe. “Falavam que eu levava jeito,
mas abandonei por causa das marcas pelo corpo”.
Produção: Rita Moreno. Fotos: Márcio Nunes. Agradecimentos: Academia Team Nogueira. Dani veste: Kipanema, Leader, Everlast.
/extra.globo.com/
Doze anos após ataques de 11 de Setembro, mais de 1.000 socorristas são diagnosticados com câncer
Vítimas trabalharam, viveram ou estudaram na área próxima ao World Trade Center
Nos últimos anos, o câncer se tornou uma realidade para mais de 1.000 homens e
mulheres que sacrificaram a própria saúde durante os trabalhos que
sucederam os atentados de 11 de setembro de 2001 — e esse número deve
crescer.
Tina Engel, uma enfermeira oncologista de um hospital no Queens, em Nova
York, trabalha no local há apenas dois meses e já identificou 12 novos
casos de câncer, além de 25 pacientes que aguardam o resultado de seus
diagnósticos.
Amadeo Pulley, um policial de 47 anos, foi diagnosticado com câncer de rim em maio.
— Dá um nó na garganta quando você primeiramente precisa contar para sua mulher. Mas eu disse para minha família e meus dois filhos que ficarei bem. Nós vamos superar isso.
De acordo com o jornal New York Daily News, 12 anos após os ataques
terroristas que deixaram quase 3.000 mortos, um estudo do Mount Sinai
Medical Center encontrou uma taxa de câncer 15% maior entre os
socorristas da tragédia do que entre as pessoas não expostas às toxinas
do Marco Zero, resultantes da fumaça tóxica.
Desde agosto, 1.140 pessoas e socorristas que trabalharam, viveram ou
estudaram na área próxima ao ataque foram diagnosticados com câncer pelo
Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional.
Especialistas como o Jim Melius, líder de um programa médico voltado para as vítimas do 11 de Setembro, acreditam que o número deve crescer.
— Há mais casos por aí, nós só sabemos das pessoas que fazem parte de
nosso programa porque são financiadas pelo governo, não aqueles que
foram tratados por seus médicos particulares. Por causa das substâncias
cancerígenas presentes no ar na região do Marco Zero, pessoas que foram
expostas estão vulneráveis.
Assim como a maioria dos socorristas que estiveram no local dos ataques,
o engenheiro Marty Cervellione, de 63 anos, desenvolveu refluxo
respiratório e gástrico nos primeiros anos após o ocorrido. Ele
permaneceu dois meses trabalhando no local onde as Torres Gêmeas foram
derrubadas, repleto de objetos queimados e fumaça tóxica.
Um sintoma mais alarmante — hemorragia interna — levou ao diagnóstico de
câncer gastroesofágico em 2011. Desde então, Cervellione já passou por
inúmeras sessões de quimioterapia. Em 2013, um novo câncer foi
descoberto e, com ele, vieram mais cirurgias e tratamentos.
— Todos sempre imaginaram que estávamos em perigo por conta da
contaminação, mas o mundo inteiro esperava pór nós. Senti-me muito bem
por servir, não havia vontade de sair dali.
FONTE: r7
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