quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Acidente nas obras da Arena Corinthians deixa dois mortos








Parte da estrutura da Arena Corinthians desabou na manhã desta quarta-feira. (Foto: Gero/Futura Press)
Um acidente na Arena Corinthians provocou a morte de duas pessoas na manhã desta quarta-feira no bairo de Itaquera, em São Paulo. Inicialmente, a Polícia Militar havia confirmado três vítimas fatais, mas a terceira pessoa ferida foi levada a um hospital da região ainda com vida. Não há informações sobre o seu estado de saúde.

As informações preliminares indicam a queda de um guindaste em cima da cobertura do estádio. Em nota, o Corinthians disse lamentar profundamente o acidente, mas não deu mais detalhes sobre o ocorrido. A construtora Odebrecht disse esperar mais informações para se pronunciar oficialmente.

O repórter do diário Lance!, Rodrigo Vessoni, disse à Rádio Jovem Pan que o guindaste desabou sobre o painel de led da obra, provocando danos também na cobertura e em parte da arquibancada. O jornalista estava no local na hora do acidente e relatou que Andrés Sanchez, ex-presidente do clube, chorou muito.

As obras seriam entregues em janeiro de 2014, mas agora voltarão a atrasar. (Foto: Rodrigo Gazzanel/Futura Press)

Já a estudante Aline Larissa, 18 anos, testemunhou o desabamento ao pegar uma van perto do local. “Comecei a olhar e vi que era no estádio. Logo que o metrô saiu sentido Barra Funda (estação terminal da linha, na Zona Oeste), vi que o guindaste não estava mais lá e que tinha caído parte da cobertura da arquibancada”, contou.

As obras na Arena Corinthians tiveram início em maio de 2011. O estádio abrigará a abertura da Copa do Mundo de 2014, no dia 12 de junho. A conclusão está prevista para o início do próximo ano. O Comitê Organizador Local (COL) disse esperar mais informações da Odebrecht e das autoridades antes de emitir um pronunciamento.

Fonte: Terra

 

 

 

Advogado de piloto preso com cocaína afirma que deputado sabia de voo

 







Helicóptero que pertence à empresa do deputado mineiro Gustavo Perrella foi apreendido com mais de 400 quilos de cocaína no Espírito Santo (Foto: Polícia Militar do ES/Divulgação)
O advogado de Rogério Almeida Antunes, que transportou mais de 400 quilos de cocaína no helicóptero da empresa do deputado estadual Gustavo Perrella (PDT-MG), disse que o parlamentar sabia sobre a viagem para a cidade de Afonso Cláudio (ES). Segundo Nicacio Tiradentes, ao receber o pedido da encomenda na última sexta-feira, a primeira coisa que seu cliente fez foi informar ao deputado sobre a viagem. Segundo ele, a informação era de que a carga se tratava de produtos agrícolas.

“O Rogério recebeu o comunicado de um transporte e a primeira coisa ele faz, na véspera (da viagem), era ligar para o deputado perguntando se ele poderia fazer o transporte e ele concordou”, disse o advogado, questionando uma declaração de Gustavo Perrella, que teria dito que o helicóptero foi roubado pelo seu funcionário.

“O Gustavo foi infeliz em falar que o meu cliente roubou o avião. Isso é o que me indignou (...). Ele (Gustavo) foi inexperiente, dizendo que o avião estava para manutenção”, falou Nicacio. A defesa do piloto afirmou que é possível comprovar a ligação efetuada por Rogério e, caso seja necessário, uma quebra de sigilo telefônico comprovaria a versão apresentada.

Apesar da insatisfação com o deputado Perrella, o advogado do piloto acredita que ele, assim como seu cliente, não sabia da existência da droga. “Eu acredito que o deputado não sabia da droga. Por que ele foi dizer, então, que o meu cliente roubou a aeronave, sendo que isso não é verdade?”, questionou.

Segundo a assessoria de imprensa de Gustavo Perrella informou no dia da apreensão, a aeronave é mesmo do jovem político mineiro, porém, ele estava em Brasília no momento do crime.

Além do piloto , foram presos o co-piloto Alexandre José de Oliveira Júnior e os responsáveis pela descarga da mercadoria,  Robson Ferreira Dias e Everaldo Lopes de Souza. De acordo com a defesa de Rogério, um pedido de liberdade provisória já foi encaminhado para a Justiça, que analisa o documento.

Fonte: Terra

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