Atrás das roupas, Workitu Debebet era como qualquer outra adolescente
27/11/2013 - 08:23
A garota de 17 anos passou toda a sua vida escondendo um segredo – ela possuía uma gêmea parasita fundida em sua região pélvica com dois braços e duas pernas.
Workitu foi criada pensando ser completamente normal, mas seuspais não puderam fazer nada quando ela descobriu que ela diferente. Eles não possuíam recursos financeiros para levá-la ao médico.
Sua
vida ganhou uma nova esperança quando uma equipe de cirurgiões, que já
haviam separado uma gêmea siamesa antes, resolveu ajudá-la.
Agora
Workitu está ansiosa por uma nova vida, onde quer fazer amigos,
frequentar a escola, ter uma carreira profissional e um esposo, além de
ter filhos. Seu caso é contado em um documentário que foi exibido segunda-feira, dia 25, no Reino Unido, pelo canal TLC.
Os
médicos do Hospital Addis Ababa, na Etiópia, ficaram perplexos quando
tomaram conhecimento de seu caso e estimam que ela é a pessoa mais velha
do mundo a conviver com um gêmeo parasita.
Um gêmeo parasita é mais raro que um gêmeo siamês. Isso acontece cerca de 1 em 10 milhões de nascimentos.
Eric Gokcen, um dos cirurgiões, comentou ao TLC que quando soube do caso, começou a pensar o que poderia fazer para ajudá-la.
Após
a cirurgia, que durou 8 horas, a equipe removeu completamente o gêmeo
parasita e deixou intacto seus órgãos da região pélvica. Além disso,
vários exames foram feitos para que os médicos tivessem certeza que
nenhum órgão foi danificado.
Workitu passou mais de 3 meses no hospital em recuperação. Ela passa bem e segue uma vida normal.
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