As lamentáveis cenas nas arquibancadas da Arena Joinville, onde
torcedores de Atlético-PR e Vasco se agrediram com muita violência,
poderia ser evitada se houvesse policiamento no estádio. Pelo menos três
pessoas ficaram feridas e foram levadas para o Hospital São José, que
fica na cidade catarinense. O quadro de saúde deles ainda não foi
divulgado.
O promotor público de SC, Marcelo Zanelatto, proibiu a Polícia Militar
nos estádios. Ele alegou que, por ser estádio particular, os
responsáveis pela segurança precisam ser agentes privados.
E a culpa pela falta de segurança virou um "jogo de empurra" entre a
secretaria de esportes de Joinville e a direção do Furacão. O secretário
de esportes da cidade, Fernando Krelling, afirmou que aconteceu uma
reunião no sábado para falar sobre a segurança.
– Houve uma reunião ontem à tarde com a polícia, prefeitura, Atlético-PR
e Joinville. Nela, foi comunicado ao Atlético que não haveria policiais
dentro do estádio – disse o secretário Krelling.
No entanto, o presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia,
desmentiu a versão do secretário de esportes e garantiu que se soubesse
que não haveria policiamento, não deixaria a partida acontecer.
– Se eu soubesse que não teria policiamento no estádio, não teria jogo
aqui – disse o presidente do Atlético, após discutir com um membro da
secretaria de esportes.
Pelo menos 60 seguranças do Joinville foram contratados pelo Atlético-PR (homens de laranja).
Após as cenas barbáries presenciadas por todos no estádio, os únicos
policiais que entraram para conter os confrontos eram os que estavam nas
ruas. Torcedores do Vasco fugiram para o campo e até reclamaram com os
jogadores. Pela TV, três torcedores apareceram sendo espancados. Um
helicóptero entrou em campo, após o juiz paralisar a partida, para
atender e levar os feridos.
/extra.globo.com/esporte
Em meio a briga de torcidas de Atlético-PR e Vasco, pai protege filho e pede para não tocarem nele
Entre as cenas de brutalidade nas arquibancadas da Arena Joinville,
durante a briga entre torcedores do Atlético-PR e do Vasco, a imagem de
um pai protegendo o filho chamou a atenção. Nas fotos, um homem segura e
abraça o menino ao mesmo tempo que pede calma e que ambos não sejam
agredidos. Em uma das imagens, um torcedor do Furacão se aproxima do pai
e do filho, que estavam com a torcida vascaína, e parece segurar a mão
do cara.
A violência entre as duas torcidas aconteceu aos 17 minutos do primeiro
tempo, quando o jogo foi paralisado pelo juiz. Não havia policiamento
dentro do estádio. Nas cenas mostradas pela TV, os torcedores deferiram
chutes, socos e até usaram barras de ferros para se agredirem.
Quatro pessoas ficaram feridas e foram levadas para o Hospital São José,
em Joinville. Três torcedores do Vasco foram presos e indiciados por
homicídio.
Após uma hora e dez minutos de paralisação, o jogo recomeçou e o Vasco
foi goleado por 5 a 1. Além da derrota, a equipe terminou na 18ª posição
e foi rebaixada para a Série B 2014.
extra.globo.com/esporte/
Torcedores do Vasco são levados para presídio após briga em estádio
Foram encaminhados ao Presídio Regional de Joinville os três torcedores
do Vasco presos por envolvimento na pancadaria que marcou o jogo entre
Atlético-PR e Vasco da Gama na tarde de domingo (8), no estádio Arena
Joinville, no Norte Catarinense. De acordo com a Polícia Civil, o trio
foi preso pela Polícia Militar e depois identificado por imagens feitas
no local do incidente.
Os homens saíram da Central de Polícia de Joinville a caminho do presídio por volta das 2h30 desta segunda-feira (9). Eles foram indiciados por tentativa de homicídio, associação ao crime, danos ao patrimônio e por ferirem alguns artigos do Estatuto do Torcedor.
Segundo a Polícia Civil, dois torcedores foram detidos na saída do estádio, logo após o jogo. O terceiro foi encontrado no banheiro de um ônibus da torcida organizada do Vasco, quando deixava a cidade. Um dos homens aparece em fotos e vídeos feitos no local com um pé de mesa na mão. Nas imagens, é possível vê-lo usando o objeto para espancar um torcedor adversário.
Segundo a Polícia Civil, as investigações continuarão para identificar outros envolvidos e os responsáveis por iniciar a confusão, que deixou quatro pessoas hospitalizadas. Diogo Cordeiro da Costa Ferreira, de 29 anos, foi internado e liberado no mesmo dia.
Três torcedores continuvam em unidades de saúde do município até a manhã desta segunda-feira. São eles: Estevão Viana, de 24 anos, Gabriel Ferreira, de 29, e William Batista, de 19 – este foi transferido para o hospital da Unimed e, até as 7h55 desta segunda, o G1 não havia conseguido confirmar o estado de saúde do jovem. Segundo a assessoria de imprensa do Hospital Municipal São José, onde William recebeu o primeiro atendimento, ele havia sofrido traumatismo craniano.
Policiamento
A tenente-coronel da Polícia Militar de Santa Catarina Claudete Lehmkuhl informou ao G1 que, no momento da briga, não havia policiais militares dentro do estádio. De acordo com ela, o motivo para a ausência de policiamento foi uma determinação do Ministério Público do estado. Segundo Claudete, após a briga entre as torcidas, 160 policiais militares começaram a atuar dentro da Arena Joinville e 20, fora do estádio.
Em nota emitida pela Polícia Militar de Santa Catarina às 22h50 de domingo, a corporação afirmou que "esteve presente na parte externa do estádio durante o evento, atendendo a uma Ação Civil Pública por parte do Ministério Público, que propôs que o Poder Judiciário proíba a participação de policiais militares em atividades que fujam da competência constitucional da corporação".
A nota afirma, ainda, que 113 policiais militares integraram as equipes de policiamento ostensivo (a pé, montado, de carro, motocicletas, helicóptero e resgate médico).
"Dentre esses policiais militares, encontrava-se um efetivo composto pelas Guarnições de Policiamento Tático, inclusive com reforço de cidades vizinhas, pronto para atuar em caso de conflito. Essa atuação deu-se justamente quando começaram os atos de violência entre os torcedores", destacou o texto.
Na noite de domingo, o Ministério Público do estado afirmou que não fez "nenhuma recomendação ou ação que impeça a Polícia Militar de atuar no interior do estádio Arena em Joinville". De acordo com a assessoria de imprensa do MP-SC, uma ação civil pública que pede mudanças estruturais na segurança do estádio foi protocolada no dia 2, mas o Fórum de Joinville não havia aceitado o pedido até a noite de domingo. Ainda segundo a assessoria, a ação não pede que policiais deixem de atuar na Arena Joinville. Além disso, a ação só passaria a ser uma determinação depois de aceita pelo Judiciário.
Até as 7h50 desta segunda-feira, os torcedores Estevão Viana, do Atlético-PR, e Gabriel Ferreira Vital, do Vasco, estavam em observação no pronto-socorro do Hospital Municipal São José. Segundo a chefia de enfermagem, a previsão é que os dois recebam alta ainda nesta segunda, pois todos os exames que eles fizeram não apresentaram alterações.
Fonte: G1
Os homens saíram da Central de Polícia de Joinville a caminho do presídio por volta das 2h30 desta segunda-feira (9). Eles foram indiciados por tentativa de homicídio, associação ao crime, danos ao patrimônio e por ferirem alguns artigos do Estatuto do Torcedor.
Segundo a Polícia Civil, dois torcedores foram detidos na saída do estádio, logo após o jogo. O terceiro foi encontrado no banheiro de um ônibus da torcida organizada do Vasco, quando deixava a cidade. Um dos homens aparece em fotos e vídeos feitos no local com um pé de mesa na mão. Nas imagens, é possível vê-lo usando o objeto para espancar um torcedor adversário.
Segundo a Polícia Civil, as investigações continuarão para identificar outros envolvidos e os responsáveis por iniciar a confusão, que deixou quatro pessoas hospitalizadas. Diogo Cordeiro da Costa Ferreira, de 29 anos, foi internado e liberado no mesmo dia.
Três torcedores continuvam em unidades de saúde do município até a manhã desta segunda-feira. São eles: Estevão Viana, de 24 anos, Gabriel Ferreira, de 29, e William Batista, de 19 – este foi transferido para o hospital da Unimed e, até as 7h55 desta segunda, o G1 não havia conseguido confirmar o estado de saúde do jovem. Segundo a assessoria de imprensa do Hospital Municipal São José, onde William recebeu o primeiro atendimento, ele havia sofrido traumatismo craniano.
Policiamento
A tenente-coronel da Polícia Militar de Santa Catarina Claudete Lehmkuhl informou ao G1 que, no momento da briga, não havia policiais militares dentro do estádio. De acordo com ela, o motivo para a ausência de policiamento foi uma determinação do Ministério Público do estado. Segundo Claudete, após a briga entre as torcidas, 160 policiais militares começaram a atuar dentro da Arena Joinville e 20, fora do estádio.
Em nota emitida pela Polícia Militar de Santa Catarina às 22h50 de domingo, a corporação afirmou que "esteve presente na parte externa do estádio durante o evento, atendendo a uma Ação Civil Pública por parte do Ministério Público, que propôs que o Poder Judiciário proíba a participação de policiais militares em atividades que fujam da competência constitucional da corporação".
A nota afirma, ainda, que 113 policiais militares integraram as equipes de policiamento ostensivo (a pé, montado, de carro, motocicletas, helicóptero e resgate médico).
"Dentre esses policiais militares, encontrava-se um efetivo composto pelas Guarnições de Policiamento Tático, inclusive com reforço de cidades vizinhas, pronto para atuar em caso de conflito. Essa atuação deu-se justamente quando começaram os atos de violência entre os torcedores", destacou o texto.
Na noite de domingo, o Ministério Público do estado afirmou que não fez "nenhuma recomendação ou ação que impeça a Polícia Militar de atuar no interior do estádio Arena em Joinville". De acordo com a assessoria de imprensa do MP-SC, uma ação civil pública que pede mudanças estruturais na segurança do estádio foi protocolada no dia 2, mas o Fórum de Joinville não havia aceitado o pedido até a noite de domingo. Ainda segundo a assessoria, a ação não pede que policiais deixem de atuar na Arena Joinville. Além disso, a ação só passaria a ser uma determinação depois de aceita pelo Judiciário.
Até as 7h50 desta segunda-feira, os torcedores Estevão Viana, do Atlético-PR, e Gabriel Ferreira Vital, do Vasco, estavam em observação no pronto-socorro do Hospital Municipal São José. Segundo a chefia de enfermagem, a previsão é que os dois recebam alta ainda nesta segunda, pois todos os exames que eles fizeram não apresentaram alterações.
Fonte: G1
Selvageria: Briga entre torcidas paralisa partida entre Atlético-PR e Vasco
Robson Roque
Torcedores de Atlético Paranaense e Vasco protagonizaram uma confusão
nas arquibancadas quando entraram em confronto na Arena Joinville. O
Furacão venciam por 1x0 quando a briga começou.
Torcedores foram pisoteados, alguns mesmos desmaiados foram agredidos por grupo de outros torcedores. O policiamento demorou a chegar às arquibancadas e, ao adentrarem ao estádio, parte da confusão cessou.
A partir de então foi possível notar pessoas desacordadas nos degraus das arquibancadas. Em campo, os jogadores mostravam-se estarrecidos com as cenas. O zagueiro Cris, do Vasco, reclamou da falta de policiamento:
"Vimos que antes do jogo não tinha policiamento nenhum, não tinha cordão para fazer segurança dos jogadores. Imagens fortes, confronto de torcidas chocantes e lamentáveis”, disse.
Chefe da segurança no entorno do estádio, Adilson Moreira afirmou ao Sportv que a responsabilidade era de uma empresa privada:
"É um evento privado, e a segurança era de responsabilidade de uma empresa privada contratada pelo Atlético-PR. Tudo vai ser analisado em razão das imagens. A Polícia Militar tinha que fazer o policiamento na parte externa do estádio, como está fazendo".
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