O trabalhador de limpeza Francisco de Assis, sem poder contar com a
polícia, foi à procura do assaltante que roubou perfumes e roupas de sua
casa no bairro Areias, zona Sul de Teresina, conseguiu agarrar o
assaltante Douglas Mendes Ferreira Xavier e saiu com ele pela Rodovia
PI-130, que liga Teresina a Palmeirais, até levá-lo na casa da mãe do
ladrão também no bairro Areias.
Douglas
Mendes negava a todo tempo que tivesse roubado, mas Francisco de Assis
reconheceu o sapato que ele estava e exigia suas coisas, caso contrário
entregaria a um capanga. Francisco de Assis levou Douglas Mendes
caminhando até a casa da mãe do assaltante, Maria Francisca de Lima
Santos, que não deu apoio ao filho, pelo contrário ela disse que não
tinha nada roubado lá, mas podia pressionar o filho porque ele desde
adolescente consome drogas e a vive ameaçando de espancamento. “Chama
ele, chama a polícia. Prende ele, porque ele não presta. Vive querendo
me bater”, declarou a mãe, Maria Francisca. Quando chegou em casa
Douglas Mendes se agarrou com Francisco de Assis e houve uma luta
corporal com a mãe Maria Francisca tentando amarrar seus pés e uma irmã
do assaltante ajudando a contê-lo. Mas outra irmã pedia para não fazerem
isso com ele. Na briga, Douglas Mendes ficou com os pés feridos e
dominado disse que os objetos do roubo estavam em uma casa no Promorar,
mas só daria se não chamasse a polícia Durante a briga Maria Francisca
aproveitava para bater no filho de corda. “Ele não presta. Ele rouba
mesmo”. “Isso não é uma mãe, é uma coisa ruim. Mãe não deixa prender o
filho”, falou Douglas, chamando a mãe com palavrões. Depois Francisco de
Assis, com ajuda de um amigo, colocou Douglas Mendes em cima de uma
motocicleta. O assaltante estava amarrado e sangrando, mas indicou a
casa onde estavam os produtos do roubo. Dentro de dois sacos estavam um
notebook, um sapato, perfumes e camisas, além de dinheiro. Ele entregou
para Francisco de Assis, reclamando que o dinheiro não era do
trabalhador. “Esse dinheiro não roubei de sua casa. É meu”, falou o
acusado.] “Como tu tem dinheiro? Se não trabalha. Esse dinheiro é meu”,
disse Francisco de Assis, que ficou com a quantia.
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