sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Juazeiro do Norte-CE: Agente impede entrada de bolachas com “recheio” de celular na cadeia pública 03/01/2014








Demontier Tenório
Pacotes de bolachas estavam “recheados” com celular (Foto: Agência Miséria)
Uma agente da cadeia pública de Juazeiro do Norte não só descobriu como impediu a entrada naquela casa de detenção de dois pacotes de bolachas “recheados”. Em um deles foi introduzido um aparelho celular e, no outro, a bateria após um serviço bem artesanal provavelmente executado por parentes de Aldemir Galvão Ribeiro. Este encontra-se recolhido sob a acusação da prática de um crime de furto e o aparelho chegaria às suas mãos não fosse a atenta revista da agente.

O menor não escondeu a apreensão ao notar que a trama havia sido descoberta e o mesmo foi parar na Delegacia. Ele conduzia seis itens para Aldemir, incluindo material de higiene e suplementos alimentares como frutas e a bolacha “recheada”.  Na verdade, a base da alimentação na cadeia é garantida pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Justiça sendo café da manhã, almoço e janta. Entretanto, toda terça e quarta-feira os detentos recebem dos parentes alimentos para lanches e vestimentas.

O quadro funcional da Cadeia de Juazeiro é composto por seis agentes prisionais e, todo dia, dois deles cumprem plantões. Estes respondem pela vistoria minuciosa de tudo antes de ser repassado a quem de direito no interior do cárcere. No caso em tela, a agente desconfiou da embalagem com características de adulteração. Os pacotes apresentavam sinais de desmanche em relação ao original e o seu peso um tanto incompatível com o que seria apenas das bolachas.

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