sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Juazeiro do Norte-CE: Mulher diz ter sido agredida pelo delegado Victor Timbó o qual nega: Veja video

                    


Demontier Tenório///.miseria.com.br
Francisca Hélem Alves mostra o Boletim de Ocorrência (BO) feito contra o Delegado de Polícia Civil, Victor Timbó (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
A auxiliar de limpeza Francisca Hélem Alves da Silva, de 40 anos, compareceu na manhã desta quarta-feira à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Juazeiro do Norte, onde fez um Boletim de Ocorrência (BO) contra o Delegado de Polícia Civil, Victor Timbó. Ela acusa o mesmo de tê-la agredido física e verbalmente no final da noite de ontem na sede da 20ª DRPC no momento em que o seu filho prestava depoimento após ser apreendido sob a acusação de roubar uma motocicleta.

O delegado nega e disse ter notado que a mesma não possui um comportamento normal tomando conhecimento que usa remédio controlado. Pelo contrário, falou que a mulher agrediu os inspetores Landim e Daniel, respectivamente, no abdômen e na mão além de passar a dirigir ameaças de morte contra os policiais. Inclusive, como acrescentou a autoridade, torturar sua filha acrescentando que comemora quando matam um policial por ser “um bandido a menos”.

Tudo começou por volta das 21h30min, no cruzamento das ruas Cícero Gonçalves e José Onofre (São José), quando um jovem de 25 anos foi abordado por dois menores armados que roubaram sua moto Honda CG Fan de cor vermelha. Pouco depois, esta foi encontrada pela Polícia Militar em um matagal na Rua Francisco Monteiro daquele bairro. Não demorou e os PMs apreenderam M. J. A. S. A., de 16, filho de Francisca Hélem, e C. J. A., de 17 anos, em suas casas nos bairros São José e Frei Damião.

Mesmo os garotos sendo reconhecidos pelo dono da moto, a mãe de M. J. negou que o filho tivesse envolvimento no caso e teria chamado o delegado de “mentiroso”. Ela disse que mora em São Paulo e está há 15 dias de férias na casa de uma irmã em Juazeiro para onde veio com seus dois filhos adolescentes. Em entrevista, Francisca falou ter se surpreendido com a chegada da PM à procura do garoto e seguiu junto até à delegacia com a irmã a fim de acompanhar tudo de perto.
Delegado Victor Timbó nega as acusações (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)

Ainda na entrevista negou ter ocorrido a comprovação do envolvimento de M. J que, conforme a própria, já foi preso uma vez por uso de drogas em São Paulo. Francisca exibiu escoriações nas coxas e nas costas e disse que apenas queria acompanhar o depoimento do filho. Ela refutou o caráter do flagrante contra o rapaz acrescentando que conhecia seus direitos e não era uma mulher ignorante. Foi quando teria sido chutada e arrastada da sala se sentindo motivada a denunciar o delegado por agressões.

Já o Delegado Victor Timbó argumentou que o garoto já tinha sido apreendido por roubo e tráfico de drogas. Ele atribuiu as marcas no corpo de Francisca à resistência em sair da sala para que o dono da moto roubada pudesse entrar a fim de fazer o reconhecimento da dupla. Ainda de acordo com a autoridade, a mesma começou a se alterar quando soube que o filho iria ficar recolhido para ser apresentado ao Juizado da Infância e da Juventude ameaçando até atirar pedras nas vidraças da



                      

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