quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Tio encontra corpo de sobrinho de nove anos boiando em lagoa de João Pessoa-PB











Corpo da criança. (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
Um garoto de nove anos que estava desaparecido há 24 horas foi encontrado morto dentro das Três Lagoas, no bairro de Oitizeiro, Zona Oeste de João Pessoa. O corpo foi achado por familiares na manhã desta terça-feira (25).

Segundo informações da Polícia Militar, a mãe relatou que levou o filho para o trabalho nessa segunda (24), que fica nas imediações de onde o cadáver foi localizado, e o garoto teria ido tomar banho nas Três Lagoas, onde se afogou.

Os Bombeiros foram acionados, fizeram buscas ainda na segunda, mas não conseguiram localizar o menino. Por volta das 5h desta terça, um tio menino encontrou o corpo boiando.

O cadáver foi levado para a Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), em João Pessoa.

Fonte: Portal Correio

Polícia do Pará prende suspeito de assassinar procuradora em Itaituba









Leda Marta e a filha, Hanna, foram mortas no último sábado (22). (Foto: Reprodução/TV Liberal)
A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (25) o advogado Altair dos Santos. Ele é ex-marido da procuradora geral de Itaituba, Leda Marta Lucyk dos Santos, que foi assassinada no último sábado (25). Segundo os policiais, Santos é suspeito de ter sido o mandante da morte da procuradora. Ele nega as acusações.

Santos teve a prisão preventiva decretada na segunda-feira (24). Ele foi encontrado na Vila Militar, na casa de um colega. Após os procedimentos na delegacia, o suspeito deve ser transferido para o batalhao militar em Itaituba, ou para Belém. Um outro suspeito, apontado pelos policiais como executor do crime, também teve mandado de prisão expedido pela justiça, mas continua foragido. A testemunha que teria identificado o matador deve depor nesta tarde.

Entenda o caso

A procuradora, a filha dela, Hanna Estrela, e a funcionária Taynara Siqueira foram encontradas mortas por volta de 20h de sábado, dentro da loja de propriedade da advogada em Itaituba. Segundo a Polícia Civil, o homicídio aconteceu entre 8h e 10h. O crime chocou a população da cidade.

Os corpos foram encontrados por uma tia da funcionária da loja, que sentiu falta da sobrinha que costumava chegar cedo aos sábados e não estava atendendo o celular. Ao chegar à loja a tia viu os corpos e chamou os bombeiros. Peritos do Instituto Médico Legal foram até ao local para fazer a perícia e remoção dos corpos.

A polícia recebeu depoimento do ex-marido de Leda e do ex-namorado da funcionária. Na tarde de domingo (23), uma faca suja de sangue foi encontrada dentro de uma lixeira por populares, cerca de 60 metros do local do crime. A perícia foi até o local recolher o objeto que pode ter sido usado no crime.

Depois que o Instituto Médico Legal (IML) liberou o corpo da advogada, amigos próximos da vítima colegas de trabalho da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) prestaram homenagem em cortejo pela cidade.

Em seguida os corpos de Leda, que morava há mais de uma década na cidade, e da filha foram encaminhados para a cidade de Palotina, no estado do Paraná, cidade natal da advogada, em uma aeronave fretada pela prefeitura. O corpo da jovem Taynara foi para Fordlândia, no município de Aveiro.

Fonte: G1 PA

Delegado diz que professor morto em cerco policial em Itamonte era refém









Polícia investiga morte de professor Silmar Madeira em Itamonte (MG) (Foto: Reprodução/EPTV)
Um refém está entre os mortos no sábado (22) durante operação da Polícia Civil de São Paulo contra quadrilha especializada em explosão de caixas eletrônicos, de acordo com o Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic). O delegado Ruy Ferraz Fontes afirma que o professor Silmar Madeira, de 31 anos, morto em Itamonte (MG), no Sul de Minas, foi usado como escudo por um dos criminosos.

"Silmar era refém da situação", disse o delegado em etrevista ao G1. Ruy Ferraz, que é responsável pela Divisão de Crimes Contra o Patrimônio do Deic, ressaltou que o tiroteio ocorreu à noite, às margens de uma estrada e em uma área de matagal. "Foi um tiroteio intenso, que durou 25 minutos, uma situação de guerra. Para nós, todos eram criminosos naquele momento", disse o delegado.

Ruy disse acreditar que o tiro que matou o professor foi dado por um criminoso, porque o buraco do ferimento estava nas costas do professor. Entretanto, ele ressaltou que apenas a perícia vai definir quem foi o responsável pelo disparo.

Cerco policialCinco suspeitos foram presos e outros nove morreram no confronto com a polícia. Um dos suspeitos feridos morreu nesta segunda-feira (24). A operação policial contou com cerca de 200 policiais civis e militares de São Paulo e Minas Gerais. Eles surpreenderam uma quadrilha de 20 assaltantes no momento que eles tentavam atacar mais duas agências.

O delegado afirma que, desde o começo do ano, a quadrilha explodiu caixas eletrônicos em ao menos seis cidades do interior paulista.  A estratégia do grupo, composto por até 25 homens, chamou a atenção da polícia: ele optava por municípios com baixos índices de criminalidade e com poucos policiais.

Sempre em diversos veículos, encapuzados, com comunicadores, coletes à prova de balas e fuzis, os criminosos cercavam a cidade escolhida durante a madrugada. Parte deles seguia para a base da PM e disparava em sua direção, impossibilitando os policiais de reagirem.

Sem a polícia para intervir, outra parte dos criminosos seguia para agências bancárias. Nelas, eles instalavam dinamite roubada de pedreiras e explodiam os caixas eletrônicos. Com o dinheiro em mãos, fugiam sem ser perseguidos. "Eles apresentavam tática militar e estratégia previamente planejada", disse o delegado.

Na última quinta-feira (20), o setor de inteligência da polícia descobriu, por meio de escutas aplicadas em um dos integrantes do grupo, que o próximo alvo seria Itamonte ou Itanhandu,  em Minas Gerais. "Fomos em 45 policiais para a região e nos unimos à polícia de lá."

Os agentes fizeram uma barreira na BR-354, que passa por Itamonte, e se concentraram em pontos estratégicos. Quando a quadrilha entrou na cidade, encontrou os policiais e houve confronto. Seis suspeitos morreram. Segundo a polícia, quatro criminosos, em dois veículos, tentaram escapar pela estrada, mas encontraram a barreira formada pelos investigadores do Deic.

Em um dos carros estava o professor, mantido refém por dois assaltantes. Os criminosos dispararam na direção dos agentes, que revidaram. Um deles morreu na hora. O seu comparsa saiu do carro com o refém como o escudo. Os dois morreram em seguida.

A outra dupla que fugiu pela estrada conseguiu escapar pelo mato, mas foi localizada no domingo (23), em São José dos Campos, no Vale do Paraíba. De acordo com a polícia, Diogo de Sousa e Deusdete Pereira atiraram contra policiais. Sousa morreu e Pereira foi preso.

A identidade de outros oito suspeitos mortos ainda não foi confirmada. A polícia também prendeu Joenso Varela de Araújo, Marcis Siqueira Rubim, Tiago Aikawa Padilha e Alfredo Luís Mancini. O G1 não localizou a defesa dos suspeitos para comentar as acusações.

Ao menos cinco pessoas estão foragidas, segundo o delegado do Deic.

Testemunhas viram abordagemNa ação realizada em Itamonte, testemunhas disseram que o professor Silmar Madeira foi rendido por um dos bandidos em fuga, que tomou o carro do professor e o levou como refém.

A mãe do professor disse que, na hora do tiroteio, o filho tinha saído da casa da namorada e retornava para a cidade de Itanhandu, onde morava, que fica a 15 quilômetros. Ele deixou duas filhas, uma de 6 anos e outra de 6 meses. O corpo do professor foi sepultado na tarde de domingo.

Fonte: G1

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