sexta-feira, 2 de maio de 2014

Corpo de militar se incendeia dentro de necrotério em Pernambuco










Família saiu do hospital para comprar caixão e quando voltou recebeu a notícia de que o corpo do homem havia pegado fogo (Foto: Larissa Rodrigues/DP/D.A Press)
Um drama inusiutado foi vivido pelos filhos do cabo reformado da Polícia Militar de Pernambuco José Camilo Rodrigues, 74 anos. Nesta quarta-feira (30), eles receberam a notícia de que o pai estava morto e saíram para comprar o caixão. Quando voltaram, descobriram que o corpo dele havia pegado fogo dentro do necrotério do hospital onde estava, sem nenhuma explicação razoável. Dois detalhes a mais intrigaram os peritos: tudo ao redor do corpo estava intacto e não havia sinais de arrombamento nas portas do necrotério.A famíltia é da cidade de Vitória de Santo Antão. O cabo José Camilo Rodrigues estava internado há dois meses no Hospital da Polícia Militar, bairro do Derby, área central do Recife, para tratar um câncer de pulmão. Ele morreu nesta quarta-feira vítima de falência múltipla dos órgãos, segundo a família.Uma das filhas de José Camilo, a dona de casa Márcia Valéria Rodrigues, afirmou que o corpo do homem estava intacto quando os parentes foram comprar o caixão. "Mas quando voltamos, estava todo queimado. Não deixaram a gente ver, nem tirar fotos", contou.A outra filha, Josenaide Mônica, disse que a família não está entendendo o que aconteceu na unidade ninguém soube dizer nada. Ela denunciou que o prontuário do paciente sumiu. "Não sei como um hospital desses deixa desaparecer um documento dessa importância. Vão ter que me dar conta desse prontuário."Uma equipe do Instituto de Criminalística esteve no local. O perito Heldo Souza, responsável pela investigação, declarou que o mais provável é que tenham ateado fogo no corpo do homem, mas não se pode provar nada ainda. "Não descartamos nenhuma possibilidade. Pode ter ocorrido até mesmo uma combustão espontânea, que só acontece raramente. Em 35 anos de polícia, nunca havia visto uma coisa dessas", comentou.O laudo do IC deve sair em 30 dias. Depois que a equipe colheu amostras, o corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal e deve ser enterrado nesta quinta-feira (1° de maio).

Fonte: Diário de Pernambuco

Governo prepara MP que permite redução de jornada de trabalho e de salários








Medida do governo prevê ajuda às montadoras, que começaram a fazer lay-off; pacote, no entanto, deve se estender a outros setores (Foto: Marcos Alves/Agência O Globo)
O governo já tem pronta uma minuta de medida provisória que vai permitir a flexibilização da jornada de trabalho e redução de salários, a fim de evitar uma onda de demissões no ano eleitoral. Com a economia fraca e inflação alta, a geração de empregos é um dos principais trunfos da campanha da presidente Dilma Rousseff. A medida está sendo elaborada para atender as montadoras, que enfrentam queda nas vendas e acúmulo de veículos nos pátios, mas poderá ser adotada por qualquer empresa em outros setores, em momentos de crise.

Batizado de Programa Nacional de Proteção ao Emprego (PPE), a proposta cria uma nova ferramenta no mercado de trabalho em que os empregados poderão ter a jornada reduzida pela metade e receberem no contracheque pouco mais da metade do ordenado, por seis meses. Neste período, o governo divide com os empregadores a conta dos salários, complementando os rendimentos até um determinado teto. Para isso, a ideia é utilizar recursos do FGTS, da receita arrecadada pelo Tesouro Nacional com multa adicional nas demissões sem justa causa ou do patrimônio líquido do Fundo.

— Em linhas gerais, a jornada poderá cair em até 50% , com corte de salário. A empresa paga a metade do ordenado e governo entra com um complemento, que vai variar entre o salário mínimo e teto a ser definido. A principal vantagem é a preservação dos postos de trabalho — explicou um interlocutor.

Possibilidade de perda de salário

Um funcionário que ganha R$ 4 mil, por exemplo, com jornadas diária de oito horas, poderia trabalhar quatro horas. Neste caso, receberia R$ 2 mil do empregador e e um complemento do governo. Por esta fórmula, quanto mais alto for o salário, mais distante ficará a reposição dos 100%. Se o salário for baixo, poderá nem haver perda para o trabalhador.

Além de redução de gastos com a folha, os empregadores serão autorizados a recolher de forma proporcional os encargos trabalhistas. Já os empregados serão encaminhados a cursos de qualificação durante a vigência do modelo.

Na prática, o governo quer ampliar o chamado layoff, modelo já existente e adotado recentemente pela Volkswagen. A diferença é que a suspensão temporária dos contratos, limitada hoje a cinco meses, poderá ser ampliada para seis meses, podendo ser prorrogada por até um ano. E quem banca atualmente as despesas com o bolsa qualificação que o trabalhador tem direito durante o afastamento é o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O problema é que o FAT está deficitário e necessita de constantes aportes do Tesouro Nacional para honrar seus compromissos com o seguro-desemprego e abono salarial (PIS). Por isso, a alternativa em estudo é usar a verba do FGTS. No ano passado, o FAT teve um déficit de R$ 10,365 bilhões e gastos de R$ 31,9 bilhões com o pagamento do seguro-desemprego. Os gastos com o seguro-desemprego responderam por quase metade das despesas totais do FAT no ano passado, que somaram R$ 63,967 bilhões .

Embora seja uma proposta de consenso e prioritária para a presidente Dilma, o modelo ainda enfrenta resistências internas, sobretudo quanto ao uso dos recursos do FGTS para essa finalidade. Inicialmente, havia intenção de anunciar a medida no 1º de Maio, mas não houve tempo para amarrar todos os detalhes.

Além disso, há uma avaliação de que não se trata de uma mudança trivial. Para implementar a medida, será preciso aprovar a MP, alterando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a lei do seguro-desemprego, se o FAT for mantido como fonte de recursos. Também será necessário baixar uma regulamentação para explicitar as novas regras.

Empresas precisam provar crise

Para vencer resistências, a proposta em discussão nas áreas da Fazenda, do Trabalho e da Secretaria-Geral da Presidência da República prevê que as empresas interessadas em adotar o novo modelo comprovem junto ao governo que enfrentam crise financeira, com avaliação setorial do mercado. Além disso, os empregadores precisarão obter o aval do sindicato dos trabalhadores.

Segundo fontes do Conselho Curador, o Tesouro Nacional deixou de repassar ao FGTS R$ 6,6 bilhões (dados até dezembro de 2013), referentes às receitas obtidas com a multa adicional de 10% nas demissões. Mas há um compromisso firmado em portaria do Ministério da Fazenda de repassar esses recursos no futuro, devidamente corrigidos. A verba está sendo retida, porque o FGTS não precisa dela, mas trata-se de um dinheiro carimbado, previsto em lei (Lei Complementar 110/2001), que criou a contribuição para ajudar a pagar os expurgos dos planos econômicos nas contas do FGTS), destacou uma fonte.

Força Sindical é a favor da proposta

A alternativa de usar os recursos do patrimônio líquido do FGTS também é vista com ressalvas por conselheiros do Fundo. Eles alegam que 80% desse resultado é destinado ao FI-FGTS, fundo criado no bojo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para aplicar em projetos de infraestrutura (ferrovias, portos, energia, aeroportos e rodovias). A proposta, no entanto, conta com o apoio das maiores centrais sindicais: CUT e Força Sindical:

— Precisamos de uma ferramenta que evite demissões — disse um diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ligado à CUT, que participou do acordo com a Volkswagen.

Nesse acordo, o Sindicato conseguiu assegurar o pagamento do salário líquido dos funcionários, sendo que o FAT vai responder por até R$ 1.304,63 e a empresa pelo restante.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse ser favorável à proposta e defende que o novo modelo possa ser utilizado por qualquer setor da economia. Para o dirigente sindical, o país deveria adotar o sistema da Alemanha, onde foi instituído um fundo para garantir estabilidade do emprego em momentos de crise. Os recursos arrecadados com a multa do FGTS podem ter essa destinação, na sua opinião.

— Acho que é importante, desde que não seja só para beneficiar o setor automotivo, apesar do tamanho da cadeia produtiva e das dificuldades das indústrias de autopeças — destacou Torres.

Fonte: O Globo

Cresce número de pessoas com diabetes no Brasil








O aumento se deve ao envelhecimento da população e ao fato de mais pessoas descobrirem ter a doença (Foto: Getty Images/iStockphoto)
O índice de pessoas com hipertensão arterial permanece estável no país, atingindo 24,1% da população adulta brasileira (26,3% das mulheres e 21,5% dos homens). Já o percentual de pessoas com diabetes cresceu desde 2006, passando de 5,5% para 6,9% no ano passado. A doença é mais comum entre as mulheres (7,2%) do que entre os homens (6,5%).

Os dados fazem parte da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), apresentada nesta quarta-feira (30) pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o estudo, ambas as doenças se tornam mais frequentes com a idade. Se, entre 18 e 24 anos, as proporções de hipertensos e diabéticos são de 3% e 0,8%, respectivamente, aos 65 anos, a prevalência sobe para 60,4% e 22,1%, respectivamente.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, lembrou que o excesso de peso e a obesidade estão diretamente relacionados a diversas condições de doenças crônicas e que reduzir esses índices constitui um desafio para o mundo moderno.

De acordo com o Ministério da Saúde isso se deve ao envelhecimento da população e ao fato de mais pessoas descobrirem ter a doença. "O crescimento de autorreferência de diabetes indica que mais pessoas estão sendo diagnosticadas e, por consequência, tratadas", afirmou o Ministro da Saúde, Arthur Chioro.

"A doença crônica leva décadas [para se manifestar] o que, muitas vezes, afasta da cabeça das pessoas o perigo", disse. "O que a gente vai carregando ao longo da vida vai impactar ao longo dos 40, 50, 60 ou 70 anos", completou.

A pesquisa Vigitel ouviu cerca de 23 mil brasileiros maiores de 18 anos que vivem nas 26 capitais do país e no Distrito Federal.

Fonte: UOL

ÔNIBUS ESMAGA CABEÇA DE MOTOCICLISTA EM JOÃO PESSOA

Um motociclista Identificado como Ulisses 42 anos, morreu no inicio da noite desta quarta-feira (30), ao ser atropelado por um ônibus da empresa Santa Maria, que fazia a linha de Jacumã. A vitima fatal trafegava em uma moto CB 300 na Rua São Benedito, subindo na contra-mão, quando foi surpreendido pelo veiculo. 
Com a batida o motociclista caiu e teve a cabeça esmagada pelo ônibus. Uma equipe do Samu ainda esteve no local,mas constatou o óbito.






Fonte;Cabulosopb.Link Do Autor Da Matéria;http://www.cabulosopb.com.br

Energia contratada em leilão vai encarecer contas de luz em 2014

 

Comemorado pelo governo como uma medida que vai ajudar a baixar os custos das distribuidoras com a compra de energia no mercado à vista – e contribuir para uma alta menos acentuada nas contas de luz em 2015 –, o leilão feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta quarta-feira (30) vai, por outro lado, provocar alta na conta de parte dos consumidores já em 2014.

Isso acontece porque a energia contratada no leilão vai entrar automaticamente no reajuste de 2014 das distribuidoras que adquiriram essa energia – desde que elas ainda não tenham passado por esse processo este ano ainda, como Eletropaulo e Copel (veja a lista das distribuidoras ao final desta reportagem). Apesar de ser mais baixo que o do mercado à vista, o preço pago no leilão é mais alto que o de leilões anteriores de energia. Esse valor é um dos itens que a Aneel leva em conta ao decidir os reajustes anuais nas contas de luz.

“Nos processos que já deliberamos este ano, nós colocamos na tarifa o valor do mix de compra, da ordem de R$ 150, R$ 160 [o megawatt-hora, valor estabelecido em leilões anteriores], dependendo de cada distribuidora [...] Nas que vão passar daqui para frente, vamos colocar o valor do leilão de hoje”, disse o diretor-geral da Aneel, Romeu Donizete Rufino, ao comentar o resultado do leilão.

O impacto na conta de luz varia para cada distribuidora e vai depender da quantidade de energia comprada por ela no leilão desta quarta, e também do que essa energia representa no total de contratos detidos por ela.

O leilãoO leilão desta quarta terminou com a contratação de 2.046 megawatts médios, o equivalente a 85,25% da necessidade das distribuidoras para o período até o final do ano, estimado nesta quarta-feira em 2.400 megawatts médios (no início do ano, as autoridades do governo estimavam essa necessidade em 3.200 megawatts médios). Por essa energia contratada hoje, as distribuidoras vão pagar, em média, R$ 268 o megawatt-hora.

Esse valor é bem mais baixo que os R$ 822,83 que parte das distribuidoras vinham pagando no mercado à vista pelo megawatt hora. Toda energia chamada "descontratada", ou seja, fora de contratos, usada pelas distribuidoras para atender a seus consumidores, é comprada no mercado à vista.

O diretor da agência reguladora explicou que o valor de R$ 268 entrará no cálculo das revisões tarifárias de distribuidoras ainda previstas para 2014, o que poderá fazer com que a alta para o consumidor seja “um pouco maior este ano”, na comparação com os últimos reajustes aprovados pela Aneel.

“Vamos substituir o Pmix (média da compra de energia dos últimos meses) da distribuidora, do volume que foi contratado, por R$ 268. Este item, este componente específico vai impactar a tarifa neste ano”, acrescentou.

O edital do leilão previa teto de R$ 271 para a energia no leilão, ou seja, o preço máximo que as geradoras poderiam cobrar para vender às distribuidoras. Esse valor é um dos mais altos já aprovados pelo governo, que fez isso para atrair as usinas – do contrário, elas poderiam preferir continuar a vender suas “sobras” de energia no mercado à vista, a até R$ 822 o MWh. O governo também fixou contratos mais longos, de 5 anos, para atraí-las.

No leilão anterior, realizado em 17 de dezembro de 2013, em que foi contratada energia para fornecimento um ano depois, as distribuidoras pagaram entre R$ 149,99 e R$ 191,41 o megawatt-hora (MWh). Já o leilão A-5 (entrega da energia após 5 anos) feito em 13 de dezembro do ano passado, registrou preço médio de R$ 109,93 o MWh.

EmpréstimosOs gastos extras com as compras no mercado à vista passaram, em abril, a ser financiados por empréstimos bancários, conforme definido no plano de socorro às distribuidoras anunciado pelo governo em meados de março. Esses empréstimos, que devem superar os R$ 11,2 bilhões ao longo de 2014, serão repassados às contas de luz só a partir de 2015. Eles devem servir para pagar a energia que não foi contratada no leilão, e que continuará tendo que ser paga ao valor do mercado à vista, mais caro.

Com o leilão, a necessidade de contratação no mercado à vista, que é mais caro, cai. Rufino destacou, assim, que ao longo dos próximos anos o efeito do resultado do leilão desta quarta será positivo.

“Se você olhar a janela de 3 anos, é claro que o impacto na tarifa é muito menor com a contratação”, disse Rufino, que comemorou o resultado do leilão, que possibilitou a contratação de 85,25% da necessidade das distribuidoras para o período até o final do ano a preços bem abaixo dos cobrados no mercado à vista.

Segundo a Aneel, o resultado do leilão garante para 2015 um reajuste da conta de luz menor do que a alta que seria repassada caso as distribuidoras continuassem tendo que contratar o atual nível de energia no mercado à vista.

Fonte: G1

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