Polícia identifica homem e grávida mortos a tiros na zona Sul de Natal
Jane Vieira de Souza, de 19 anos, estava grávida; ela e Jorge Teixeira
Feliciano, de 28 anos, foram mortos nesta quinta-feira (29) (Foto:
Arquivo Pessoal/Facebook)
A Polícia Militar já tem a identificação do casal assassinado a tiros na
noite desta quinta-feira (29) em Potilândia, na zona Sul de Natal.
Jorge Teixeira Feliciano, de 28 anos, e Jane Vieira de Souza, de 19
anos, foram alvos de disparos na rua Ametista, que fica no estorno da
principal praça do conjunto. A jovem, segundo a polícia, estava grávida.
Na
página que mantinha em uma rede social, a própria Jane postou fotos de
imagens de uma ultrassongrafia que mostram o início da gestação em abril
deste ano.
Quanto
ao companheiro, a polícia informa que familiares dele, que foram à
praça, disseram que Jorge tinha envolvimento com o tráfico de drogas e
que já sabiam a motivação do crime. O duplo homicídio será investigado
pela 5ª Delegacia de Polícia Civil.
O crimeJorge
e Jane foram mortos por volta das 20h desta quinta. Estavam em uma
motocicleta quando foram baleados. O oficial de operações do 5º Batalhão
da PM, tenente Soares, conta que o casal se encontrava nas imediações
da praça de Potilândia no momento em que um carro de cor prata passou
pelo local. Os suspeitos que estavam no veículo atiraram várias vezes e
atingiram os dois. As vítimas não resistiram aos ferimentos e morreram
antes da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
MP requer a interdição provisória da Cadeia Pública de Crato (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
O Ministério Público do Estado do Ceará, através dos promotores de
Justiça da comarca do Crato, Lucas Azevedo e José de Deus Martins,
juntamente com a Defensoria Pública Estadual e a Ordem dos Advogados do
Brasil, ajuizou, nesta quinta-feira (29), uma ação civil pública contra o
Estado do Ceará requerendo a interdição provisória da Cadeia Pública. A
medida deveu-se em razão das condições degradantes nas quais os presos
daquela unidade estão sendo submetidos, em face dos notórios problemas
estruturais e de gestão existentes no estabelecimento prisional.
A
ação civil pública foi protocolizada e distribuída para a 2ª Vara Cível
da Comarca do Crato, aguardando decisão judicial acerca do pedido de
tutela antecipada de interdição provisória da cadeia pública local. O
que chamou a atenção de forma negativa foi o fato do prédio da Cadeia
Pública do Crato ter menos de dois anos de uso, mas já apresentar
problemas estruturais. Dentre estes, merece destaque a falta de condição
do esgotamento sanitário do estabelecimento, pois atualmente o esgoto
da Cadeia corre “a céu aberto” e contorna a unidade da vivência
masculina do estabelecimento prisional, sendo notório o mau cheiro que
adentra no interior dos xadrezes da unidade, tornando insalubre a
manutenção dos detentos naquela condição.
Além
disso, foi mencionado na referida ação que o magistrado responsável
pela fiscalização administrativa da Cadeia Pública aponta graves
problemas na gestão da unidade prisional realizada pela Secretaria de
Justiça do Estado do Ceará. Por isso, o juiz solicitou intervenção
federal no Estado do Ceará em razão dos representantes da Secretaria de
Justiça do Estado do Ceará descumprirem decisões judiciais que
determinaram o saneamento das falhas de gestão na unidade do Crato.
Entenda o caso:
Na
última quarta-feira, dia 28/05/2014, foi realizada uma inspeção
extraordinária determinada pelo magistrado responsável pela fiscalização
administrativa da Cadeia Pública, inspeção essa que contou com a
participação do promotor de Justiça responsável pela fiscalização da
Cadeia Pública, de Defensores Públicos e de Advogados representantes da
OAB-CE Subseção do Crato.
Na
referida inspeção ficaram constatados problemas na unidade prisional
que inviabilizam o seu funcionamento, problemas esses que já haviam sido
constatados sem inspeções anteriores realizadas pelo Ministério Público
e pelo Poder Judiciário, inclusive com a extração de fotos do local e
gravação de vídeos sobre a situação degradante da Cadeia. Pontualmente, a
unidade prisional apresenta os seguintes problemas:
Na
área da Segurança: Ausência de cela própria para os presos civis,
provisórios e primários em desrespeito ao artigo 84 e parágrafos da Lei
de Execução Penal; Superlotação carcerária em virtude da ausência de um
número de celas adequadas; Falta de iluminação pública no entorno da
Cadeia Pública, bem como deficiência na iluminação interna do
Estabelecimento. A Cadeia Pública está localizada em local onde não
existe qualquer tipo de iluminação pública nas ruas que circundam o
Estabelecimento, o que propicia tentativas de fuga e resgate de presos;
Carência de agentes penitenciários; O número reduzido de Policiais
Militares para realizar a segurança da unidade e inexistência de um
policiamento adequado e ostensivo nas guaritas, as quais, quase na
totalidade, estão em desuso desde a inauguração da unidade, o que já
facilitou a fuga de presos. Somente para se ter uma ideia mínima, a
Cadeia Local possui seis guaritas que deveriam servir como postos de
vigilância para os PMs efetivamente impedirem fugas e evitar a entrada
de objetos na Cadeia (drogas, bebida alcoólica, armas brancas e etc.),
todavia, em razão do número reduzido de policiais militares na unidade,
somente uma guarita está em funcionamento, o que facilita a entrada dos
objetos listados.
Na
Estrutura física: Estrutura comprometida de parte da unidade prisional,
principalmente nas celas ou xadrezes, os quais estão, na ala masculina
com as instalações sanitárias comprometidas e com funcionamento
comprometido; Tela de proteção que separa a vivência da Diretoria está
danificada; Instalações sanitárias, cozinha e rede de esgoto
danificadas; Comprometimento da cerâmica que reveste parte das paredes e
piso da unidade prisional, notadamente da cozinha, enfermaria e
dispensa, inclusive dos corredores que dão acesso a esses lugares; Pouca
ventilação na dispensa; As salas de aulas estão sendo utilizadas como
celas por conta da superlotação do presídio; O esgoto da vivência
masculina está “a céu aberto”, o que pode gerar potencial danos à saúde
dos internos; As janelas dos banheiros das alas masculina e feminina do
semiaberto não possuem grades, o que possibilita a fuga de presos
durante o cumprimento da pena na Cadeia Pública, bem como facilita a
entrada de drogas ilícitas, bebida alcoólica, armas brancas, aparelhos
celulares e outros, no ambiente das alas destinadas ao cumprimento da
pena em regime semiaberto.
O suspeito, que atirou 12 vezes contra a vítima, ainda não foi identificado pela polícia
Débora deixou uma filha; família não sabe motivação do crimeFoto: Resprodução
O circuito interno de uma loja flagrou o momento em que a recepcionista
Débora Santos Rocha, de 24 anos, é executada dentro do estabelecimento,
em Guarapari (ES). O suspeito ainda não foi identificado.
Segundo a polícia, a vítima entrou correndo dentro da loja para fugir do
assassino. Em seguida, o suspeito entra no local, encontra a jovem e
dispara 12 vezes contra ela. Oito tiros atingiram Débora, que morreu na
hora.
A polícia ainda não sabe a motivação do crime, tampouco a família. De
acordo com os familiares de Débora, ela saiu da casa dos pais em Bom
Jesus do Norte, também no interior do Espírito Santo, há cinco anos para
morar sozinha em Guarapari.
Débora trabalhava como recepcionista e estudava Enfermagem. Ela deixou uma filha de quatro anos.
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