Protesto por melhoria da educação, torcidas de Chile e Equador juntas, cerimônia empolgante e estrutura deficitária marcam primeiro jogo da Copa América
Bandeirão do Chile na torcida: festa no estádio Nacional (Foto: Marcelo Hazan)
Cerimônia e hino empolgantes
Show de cores e luzes: abertura teve cerimônia bonita no estádio Nacional (Foto: Victor Canedo)
Um espetáculo de cores com luzes, fogos de artifício e
bailarinos agitou a cerimônia de abertura da Copa América. Um dos pontos altos
foi a coreografia de artistas pendurados a balões com as bandeiras das 12
seleções participantes. Depois, antes de a bola rolar, os chilenos se
inflamaram com a execução do hino nacional à capela, lembrando cenário visto na
Copa do Mundo de 2014 do Brasil.
Panorama do estádio Nacional: mais de 40 mil pessoas viram a abertura da Copa América (Foto: Marcelo Hazan)
Bom anfitrião
"América nos une", dizia cartão verde distribuído aos torcedores com pedido de respeito ao hino rival (Foto: Victor Canedo)
“A América nos une. Não seja diferente”, dizia a mensagem
principal de um pequeno cartão verde distribuído para todos os torcedores no
estádio Nacional, pedindo respeito ao hino da seleção rival, no caso, o
Equador. Durante a canção, os chilenos levantaram a peça e fizeram um mosaico
nas arquibancadas. Com a bola rolando, porém, os torcedores locais se exaltaram
quase exclusivamente nos momentos de perigo com alvoroço de “oh”, no famoso
grito: “Chi, Chi, Chi, Le, Le, Le, viva Chile!”, e na comemoração do gol de
Vidal, de pênalti. Em alguns setores, equatorianos e chilenos ficaram junto.
Torcedores do Equador (de amarelo) no meio dos chilenos: conviveram juntos sem problemas (Foto: Victor Canedo)
Protesto
Protestos
pediam melhora nas condições da educação: "o professor não é culpado
pela má educação. O problema é o mercado e a privatização" (Foto:
Victor Canedo)
Horas antes do início da partida, chilenos se aglomeraram na
avenida Grecia, uma das principais de Santiago, para protestar pela melhoria da
educação. A ação foi acompanhada pela polícia local. “O professor não é culpado
da má educação. O problema é o mercado e a privatização”, dizia uma das faixas
da manifestação.
Estrutura deficitária
Estrutura de metal com escada improvisada permitia acesso dos jornalistas às tribunas (Foto: Marcelo Hazan)
Apesar da festa empolgante, houve problemas de informação e
estrutura na abertura. Poucos voluntários sabiam apontar os locais corretos dos
setores. Na imprensa, por exemplo, uma espécie de escada improvisada de metal
foi a solução para os jornalistas chegarem às tribunas. O espaço no local de
trabalho também foi limitado e a movimentação complicada nas escadas, ainda que
uma televisão tenha sido disponibilizada em cada bancada, padrão usado pela
Fifa nas competições internacionais. A internet teve lentidão uma hora antes do
jogo, mas o sistema wi-fi fechado para a imprensa funcionou bem durante a
partida.
Bancadas
da imprensa com pouco espaço, mas equipadas com televisão, procedimento
também usado em competições Fifa (Foto: Marcelo Hazan)
Bola rolando
Vidal comemora o primeiro gol da Copa América 2015 (Foto: EFE)
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