Aberto
na noite de ontem, no Salão de Atos da Universidade Regional do Cariri
(URCA), o II Encontro Universitário de Paleontologia e Arqueologia do
Cariri. O evento está sendo realizado por meio do Laboratório de
Paleontologia da URCA – LPU, e conta com uma exposição paralela, como o
tema “Formação Romualdo: Um milagre Paleontológico”.
São 60 fotografias, do cineasta e fotógrafo Jackson Bantim, com roteiro do Professor doutor Álamo Feitosa, paleontólogo da URCA. O objetivo é apresentar para o público o processo das formações fossilíferas que se deram na área da Chapa do Araripe há mais de cem milhões de anos. Além da exposição, que está aberta ao público no Pátio da Pedagogia, houve a exibição do filme-documentário sobre “Formação Romualdo: Um milagre Paleontológico”.
O Vice-Reitor da URCA, Professor Patrício Melo, fez a abertura do evento, que contou com os professores Daniela Cisneiros, do Instituto Nacional de Arqueologia, Paleontologia e Ambiente do Semi-Árido (Inapas), e Juan Carlos Cisnero, da Universidade Federal do Piauí (UFPI).
O Vice-Reitor da URCA destacou a importância do patrimônio paleontológico existente na região e dois grandes instrumentos referenciais na área da pesquisa e conservação dos fósseis, que são o Museu de Paleontologia, em Santana do Cariri, e do Laboratório de Paleontologia da URCA. Professor Patrício ressaltou ainda a necessidade de formação de novos paleontólogos, no sentido do fortalecimento da pesquisa para atuação na área, diante dos recursos patrimoniais existentes.
Para o Vice-Reitor, o II Encontro Universitário de Paleontologia e Arqueologia representa um incentivo e um despertar para aos futuros pesquisadores. Ele ressaltou o papel da URCA, como Instituição com potencial determinante para o desenvolvimento desses novos pesquisadores, além de salientar o importante papel de inserção social que a Universidade representa dentro desse processo.
A palestra de abertura foi proferida pelo Professor doutor Álamo Feitosa, que fez uma abordagem sobre o Passado e o Futuro… Uma nova visão, com uma abordagem histórica sobre a história do desenvolvimento das pesquisas na área. Em seguida foi realizada conferência com a Professora Daniela Cisneiros, sobre O Estado da Arte da Arqueologia do Nordeste do Brasil.
Um público formado por estudantes de escolas públicas do ensino fundamental e médio, além de acadêmicos de cursos da URCA e outras universidades, estão participando das palestras, conferências, oficinas e mini-cursos, inclusive um deles sobre réplica de fósseis.
Saiba mais sobre a Paleontologia e Arqueologia na região
A paleontologia tem alcançado um destaque cada vez maior nas pesquisas básicas a nível mundial, particularmente nas duas últimas décadas. Este crescimento resultou no aumento da atividade de coleta de fósseis em depósitos paleontológicos classificados como Konservat-Lagerstätten (com uma quantidade muito grande de fósseis com preservação excepcional).
Não é difícil entender que o tema é de interesse para a região, principalmente quando se fala sobre turismo da região. Até hoje, mais de 200 mil visitantes estiveram no Museu de Paleontologia da URCA, em Santana do Cariri, numa cidade que tem apenas cerca de 7 mil habitantes. Praticamente a mesma quantidade de pessoas visitou o Museu do Homem Kariri, em Nova Olinda, para conhecer os vestígios do povo Cariri, antes da chegada dos colonizadores portugueses.
A maioria das pessoas confunde a arqueologia com a paleontologia, apesar de as duas ciências utilizarem as mesmas técnicas de investigação, elas diferem nos objetos que estudam. Os paleontólogos concentram-se no registro fóssil de organismos extintos, geralmente do passado remoto, enquanto os arqueólogos investigam evidências das culturas humanas e civilizações, bem mais recentes, principalmente dos últimos 11 mil anos. O evento tem o objetivo possibilitar aos jovens uma visão preservacionista, bem como despertar novas mentes para o estudo da Paleontologia, da Arqueologia, da evolução e biodiversidade na Região do Cariri.
ASSESSORIA DE IMPRENSA. Saraiva Da Nova 105 FM
São 60 fotografias, do cineasta e fotógrafo Jackson Bantim, com roteiro do Professor doutor Álamo Feitosa, paleontólogo da URCA. O objetivo é apresentar para o público o processo das formações fossilíferas que se deram na área da Chapa do Araripe há mais de cem milhões de anos. Além da exposição, que está aberta ao público no Pátio da Pedagogia, houve a exibição do filme-documentário sobre “Formação Romualdo: Um milagre Paleontológico”.
O Vice-Reitor da URCA, Professor Patrício Melo, fez a abertura do evento, que contou com os professores Daniela Cisneiros, do Instituto Nacional de Arqueologia, Paleontologia e Ambiente do Semi-Árido (Inapas), e Juan Carlos Cisnero, da Universidade Federal do Piauí (UFPI).
O Vice-Reitor da URCA destacou a importância do patrimônio paleontológico existente na região e dois grandes instrumentos referenciais na área da pesquisa e conservação dos fósseis, que são o Museu de Paleontologia, em Santana do Cariri, e do Laboratório de Paleontologia da URCA. Professor Patrício ressaltou ainda a necessidade de formação de novos paleontólogos, no sentido do fortalecimento da pesquisa para atuação na área, diante dos recursos patrimoniais existentes.
Para o Vice-Reitor, o II Encontro Universitário de Paleontologia e Arqueologia representa um incentivo e um despertar para aos futuros pesquisadores. Ele ressaltou o papel da URCA, como Instituição com potencial determinante para o desenvolvimento desses novos pesquisadores, além de salientar o importante papel de inserção social que a Universidade representa dentro desse processo.
A palestra de abertura foi proferida pelo Professor doutor Álamo Feitosa, que fez uma abordagem sobre o Passado e o Futuro… Uma nova visão, com uma abordagem histórica sobre a história do desenvolvimento das pesquisas na área. Em seguida foi realizada conferência com a Professora Daniela Cisneiros, sobre O Estado da Arte da Arqueologia do Nordeste do Brasil.
Um público formado por estudantes de escolas públicas do ensino fundamental e médio, além de acadêmicos de cursos da URCA e outras universidades, estão participando das palestras, conferências, oficinas e mini-cursos, inclusive um deles sobre réplica de fósseis.
Saiba mais sobre a Paleontologia e Arqueologia na região
A paleontologia tem alcançado um destaque cada vez maior nas pesquisas básicas a nível mundial, particularmente nas duas últimas décadas. Este crescimento resultou no aumento da atividade de coleta de fósseis em depósitos paleontológicos classificados como Konservat-Lagerstätten (com uma quantidade muito grande de fósseis com preservação excepcional).
Não é difícil entender que o tema é de interesse para a região, principalmente quando se fala sobre turismo da região. Até hoje, mais de 200 mil visitantes estiveram no Museu de Paleontologia da URCA, em Santana do Cariri, numa cidade que tem apenas cerca de 7 mil habitantes. Praticamente a mesma quantidade de pessoas visitou o Museu do Homem Kariri, em Nova Olinda, para conhecer os vestígios do povo Cariri, antes da chegada dos colonizadores portugueses.
A maioria das pessoas confunde a arqueologia com a paleontologia, apesar de as duas ciências utilizarem as mesmas técnicas de investigação, elas diferem nos objetos que estudam. Os paleontólogos concentram-se no registro fóssil de organismos extintos, geralmente do passado remoto, enquanto os arqueólogos investigam evidências das culturas humanas e civilizações, bem mais recentes, principalmente dos últimos 11 mil anos. O evento tem o objetivo possibilitar aos jovens uma visão preservacionista, bem como despertar novas mentes para o estudo da Paleontologia, da Arqueologia, da evolução e biodiversidade na Região do Cariri.
ASSESSORIA DE IMPRENSA. Saraiva Da Nova 105 FM
Exame de urina pode levar a diagnóstico ósseo mais preciso do que raio-X
Washington – Um simples exame de urina pode revelar mais sobre os ossos de uma pessoa do que os raios-X, afirmaram cientistas americanos na terça-feira (29/5) após publicar os resultados da fase inicial de um estudo financiado pela Nasa.
A técnica ajudaria os astronautas a lidar melhor com a perda de massa óssea que ocorre com a falta de gravidade do espaço e pode, ainda, ter implicações mais amplas para pessoas que sofrem de doenças como osteoporose ou cânceres que possam se espalhar para os ossos.
“Atualmente não há bons métodos para detectar a perda de ossos antes de que tenha havido uma grande perda de massa óssea”, disse o autor principal da pesquisa, Ariel Anbar, professor do departamento de Química e Bioquímica da Universidade estadual do Arizona (ASU, sul).
“É algo novo que estamos desenvolvendo. Não é uma técnica com que (a Nasa) tenha trabalhado antes e por isso investiram na nossa pesquisa para ver se há uma forma melhor ou complementar de tratar a questão”, declarou.
O método mede os isótopos de cálcio, que são essencialmente átomos de um elemento que difere em massa. Os isótopos estão presentes na urina de uma pessoa e servem como indicador da fortaleza dos ossos, baseado no balanço dos minerais que contêm.
O estudo mediu a perda de massa óssea em uma dezena de voluntários sadios que fizeram períodos de repouso continuado em uma cama durante 30 dias. Permanecer deitado na cama é a situação mais próxima na Terra às condições de falta de gravidade no espaço e também pode causar perda óssea.
O novo exame demonstrou ser capaz de detectar a perda de massa óssea em apenas 10 dias depois de iniciado o período de repouso.
“Os ossos se formam e destroem de forma contínua”, explicou o co-autor do estudo, Jospeph Skulan, professor adjunto da ASU que projetou o modelo matemático para prever a perda de proporções de isótopos de cálcio no sangue e na urina.
“Em pessoas saudáveis e ativas, estes processos estão em equilíbrio. Mas se uma doença altera este equilíbrio, então ocorre uma mudança na proporção de isótopos de cálcio”, acrescentou.
Os pacientes não tiveram que se submeter a exames de raios-X, nem usaram marcadores artificiais, portanto não foram expostos à radiação.
Mas embora o estudo deste conceito pareça simples para o paciente, os métodos de espectrometria de massa utilizados para as análises são muito mais complicados e provavelmente levará anos antes de o exame poder chegar ao público, explicou Anbar.
“A pesquisa propõe um novo e excitante enfoque do problema”, disse o mexicano Rafael Fonseca, chefe do departamento de medicina da Mayo Clinic, no Arizona.
Fonseca é especialista em mieloma múltiplo, um tipo de câncer que pode destruir os ossos. Ele não participou do estudo do PNAS, mas trabalha com seus autores em uma pesquisa colaborativa baseada em suas conclusões.
“Atualmente, a dor é principalmente o primeiro indicador de que o câncer está afetando os ossos. Se pudéssemos detectá-lo antes com um exame de urina ou de sangue em pacientes de alto risco, poderíamos melhorar significativamente seus cuidados”, afirmou Fonseca.
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