O martelo sobre esse programa, que ainda não tem título, foi batido semana passada, quando o ator encontrou alguns diretores da emissora para conversar sobre a atração. Na história, como não consegue viver sem ter alguém mandando nele, Crô vai testar várias patroas.
Extra Online.
Incidência de câncer foi menor em pacientes que tomaram estatinas.
Câncer é a maior causa de morte em pacientes com coração transplantado.
O
uso de remédios indicados para diminuir o colesterol, conhecidos como
“estatinas”, previne o câncer e aumenta a sobrevida de pessoas que se
submeteram ao transplante de coração, segundo pesquisa da Sociedade
Europeia de Cardiologia divulgada nesta semana.As estatinas são medicamentos que atuam no sistema imunológico e geralmente são usados para diminuir o colesterol considerado ruim. Mas ao serem dados para os pacientes transplantados, os pesquisadores perceberam que os casos de câncer diminuíram e o tempo de vida aumentou entre eles.
Segundo o estudo, o câncer é a maior causa de morte em pacientes com coração transplantado. Nestes casos, o surgimento do câncer de pele, de intestino, próstata e linfomas também são comuns.
O estudo incluiu todos os 255 pacientes que passaram por transplante de coração no Hospital Universitário Zurich, na Suíça, entre 1985 e 2007 e que estavam vivos depois de um ano de cirurgia.
Por meio dessas análises, os pesquisadores detectaram que as estatinas reduziram em 65% o risco desses pacientes de ter qualquer câncer. Oito anos depois do transplante a incidência de tumores foi de 34% em pacientes que não usaram a medicação, enquanto que entre os que a usou o índice foi de 13%. O benefício ainda se mostrou duradouro em 10 anos: 39% ante 18%, entre os que usaram, e em 12 anos (42% ante 22%).
A partir dessas evidências, o estudo concluiu que o aumento da taxa de câncer em quem recebeu um coração transplantado pode estar relacionado à queda da imunidade.
Acordo abre caminho para aprovar leis de crimes virtuais
O vazamento das fotos da atriz Carolina Dieckmann na internet teve um efeito inesperado: ajudou a destravar a discussão sobre a regulamentação da lei cibernética no Brasil, que estava emperrada no Congresso há mais de 12 anos.Um acordo político possibilitou que o projeto de lei que tipifica crimes virtuais (PL 2.793/11) fosse votado na última terça na Câmara dos Deputados, com a contrapartida de ser aprovado o PL 84/99, conhecido como “Lei Azeredo”, na comissão de Tecnologia -faltarão as comissões de Constituição e Justiça e de Segurança Pública.
Ficou acordado que o projeto relatado pelo deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) será aprovado na próxima reunião da comissão -o que deve acontecer nesta quarta- sem seus pontos mais polêmicos.
O projeto chegou a ser rotulado de “AI-5 Digital” por ativistas defensores da liberdade na rede. Dos 22 artigos aprovados no Senado em 2008, restarão apenas cinco.
Em seguida, será a vez do Marco Civil da Internet, que está em consulta pública.
A proposta, do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que nem sequer estava na pauta e que ainda passava por ajustes, foi incluída para votação pelo presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), e aprovada.
“Nós estávamos costurando um aperfeiçoamento, mas não deu tempo”, diz Teixeira. “As pequenas correções podem ser feitas no Senado. Não vejo nenhum prejuízo.” Para ele, é preciso corrigir o tempo de duração das penas.
Teixeira diz que não foi atropelado pelo caso da atriz. “O projeto foi amplamente discutido no governo. O caso da Carolina, que aconteceu depois, repercutiu e contribuiu para a aprovação.”
Após ser alterado e aprovado no Senado, o PL volta à Câmara para análise das alterações. Se aprovadas na Câmara, o projeto de lei segue para sanção presidencial e passa a valer após 120 dias de sua publicação no diário oficial.
Para o relator do PL 84/99, Eduardo Azeredo, a proposta do seu colega foi aprovada por questões políticas.
“Foi usada a força do governo para a aprovação”, diz Azeredo. “Nós já vínhamos conversando para chegar a um consenso. Vamos fazer uma aprovação múltipla.” Ele diz não se sentir traído. “Meu objetivo é que o Brasil tenha uma lei de crimes cibernéticos. Estou safisfeito.”
“Só estamos esperando a aprovação do Marco Civil”, diz Teixeira. “Os três vão ser aprovados em conjunto.”
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