terça-feira, 15 de maio de 2012

Taça de campeão 2012 vai para uma instituição de caridade

 

 



Com a intenção de leiloar o troféu a Associação Madre Paulina recebeu da direção da Federação Cearense de Futebol (FCF).
Doação do Kit Campeão. / Foto: Toni Mota
A taça do Campeonato Cearense 2012 não vai ficar na sede do Ceará Sporting Club. Por problemas com a Federação Cearense de Futebol (FCF) a direção alvinegra preferiu não receber o troféu. Em contrapartida, a FCF decidiu doar a taça para a Associação Madre Paulina, que cuida de crianças carentes.
Além da Taça Dr. Mário Henrique foi doado também as 40 medalhas que seriam distribuídas entre os jogadores, comissão técnica e diretores, mas da mesma maneira, a diretoria do Ceará SC não quis receber. O Fortaleza EC avisou que mandará apanhar a Taça de vice-campeão por todo dia desta terça-feira(15).
A instituição detentora atual do troféu de Campeão Cearense 2012 cuida atualmente de 33 crianças carentes na faixa etária de três aos 14 anos. A intenção da presidenta Dourinha Macedo é leiloar o artigo para custear as despesas da associação. O troféu foi entregue à presidente da associação pelo presidente do Ceará Sporting Club Mauro Carmélio.
A presidente da Associação Madre Paulina, Dorinha Macedo, e sua secretária Juliana estavam radiantes, pois poderão leiloar o kit campeão e com o resultado financeiro que alcançar no leilão será feito uma reforma na sede da associação de caridade.
Saraiva Da Nova 105 FM 





Gene está ligado a câncer de pênis mais grave

Ausência da proteína ‘guardiã’ do DNA explica os tumores mais agressivos.
Divulgação
Uma pesquisa brasileira identificou uma mutação genética que está ligada aos casos mais graves e agressivos do câncer de pênis. A descoberta deve levar a tratamentos mais precisos, com menor risco de reaparecimento dos tumores.
O câncer de pênis é relativamente raro, principalmente nos países mais desenvolvidos. Em geral, está relacionado a infecções causadas por agentes como o vírus do papiloma humano (HPV) e a bactéria causadora da sífilis. Em uma pesquisa recente do próprio Hospital do Câncer A.C. Camargo, o surgimento desse câncer em alguns casos foi ligado à zoofilia – a prática de sexo com animais.
O objetivo de Rafael Malagoli, pesquisador do Hospital do Câncer A.C. Camargo, em São Paulo, era identificar proteínas que, quando alteradas, mostrassem alguma relação com o surgimento do câncer de pênis. A mais importante foi uma proteína chamada “p53″, que desaparecia nos casos mais agressivos de câncer.
Em um organismo saudável, a p53 atua como uma “guardiã” do DNA celular, nas palavras de Malagoli. Se houver qualquer alteração nesse material, cabe a essa proteína identificar o problema e fazer com que a célula morra.
Essa função é fundamental na defesa do corpo contra o câncer, pois as alterações do DNA podem levar ao surgimento de tumores. Se a célula cancerosa não morrer logo, o câncer pode se espalhar.
“Alguns cânceres estão ligados à deficiência dessa proteína”, afirmou o pesquisador, que citou o câncer de mama, além do de pênis, entre os provocados pela ausência da p53.
Para que essa proteína funcione normalmente, ela depende de um gene, o TP53. A ausência é explicada, portanto, por um problema desse gene. “O gene que expressa essa proteína sofre uma mutação e passa a produzir uma proteína alterada, que não desempenha sua função de vigiar o DNA”, explicou Malagoli.
Uso na prática
Quando um paciente é identificado com o câncer de pênis, a primeira providência do médico é fazer uma biópsia. Esse exame do tumor permite dizer se existe ou não deficiência da proteína por trás do surgimento do câncer.
Caso haja, significa que o tumor será mais agressivo. No entanto, a constatação não serve apenas para apavorar o paciente. Ela também orienta o médico na hora de tratar o câncer. Sabendo que o câncer é de um tipo mais agressivo, ele precisará retirar uma maior parte do órgão na cirurgia. Além disso, a quimioterapia tem que ser mais forte.
Malagoli argumentou que esse é um ponto positivo, porque quando o médico e o paciente se preparam para um tratamento mais intenso, diminui a chance de que o câncer retorne.
O objetivo do pesquisador em seus próximos estudos é “investigar proteínas que estejam relacionadas ao movimento da célula”. Em outras palavras, ele quer descobrir que mecanismos fazem com que o câncer se espalhe pelo corpo, provocando a metástase, que é o que leva à morte.
O estudo foi publicado pela revista científica “Human Pathology”.
G1



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