sexta-feira, 6 de julho de 2012

Policial afastado por problemas mentais atira em comerciante, no ES







Soldado reformado estava agitado e tentou agredir jornalistas (Foto: (Foto: Reprodução/TV Gazeta))
Um soldado afastado da Polícia Militar foi preso em flagrante por tentativa de homicídio e porte ilegal de armas na noite desta quarta-feira (4), no bairro Boa Vista II, em Vila Velha, município da Grande Vitória. De acordo com os policiais que efetuaram a prisão, o homem, de 38 anos, agrediu e atirou em um comerciante da região. Em depoimento, o policial contou que tinha desavenças com a vítima e agiu em legítima defesa. A corregedoria da PM informou que ele está afastado há 3 anos por causa de problemas psiquiátricos.

O policial detido não quis falar com a imprensa, estava muito nervoso, tentou agredir os jornalistas e disse palavras de baixo calão. O comerciante foi socorrido e encaminhado ao Hospital Antônio Bezerra de Faria, no mesmo município, foi liberado, já prestou esclarecimentos na delegacia.

A corregedoria da Polícia Militar informou que o soldado foi reformado em 2009 por ter sido considerado inapto para exercer as atividades policiais por causa de problemas psiquiátricos. Ele está preso no Quartel do Comando Geral (QCG), no bairro Maruípe, em Vitória. A corregedoria aguarda o encaminhamento do inquérito instaurado pela Polícia Civil.

Crime
Testemunhas disseram que o policial afastado e o comerciante estavam em um bar na noite desta quarta-feira. O comerciante começou uma discussão com outra pessoa, o policial interferiu e os dois iniciaram uma briga. Momentos depois, segundo as testemunhas, o policial teria dado uma coronhada e atirado no comerciante.

De acordo com a Polícia Militar, em 2007, o soldado também foi detido por porte ilegal de arma. No ano passado, a família pediu a interdição civil do policial alegando que ele sofre de problemas mentais. "Com a interdição, ele fica impedido de praticar alguns atos da vida civil, como fazer contratos e movimentar contas bancárias, entre outros", explicou o delegado Ages Macedo.

Fonte: G1

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