Travesti assassinado em atentado, na madrugada desta quarta-feira (15), em São José do Rio Preto (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Um dos travestis que sobreviveu ao atentado que deixou dois colegas mortos e feriu outro em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, na quarta-feira (15), diz que não sabe ainda se terá coragem de voltar a trabalhar.
Renata (nome artístico) contou que ligava para uma amiga quando o suspeito apareceu em uma moto e efetuou o disparo.
— Como eu usava o celular no momento, por sorte, o tiro pegou na minha mão. Estou com medo e acho que nem tão cedo tenho coragem de voltar a trabalhar.
As informações de Renata ajudaram a polícia na identificação do suspeito. Segundo os investigadores, o homem teria entre 40 e 50 anos, cabelos grisalhos e andava em uma moto vermelha. A polícia faz buscas na região e tenta prendê-lo.
A polícia informou que o homem teria feito um programa com as quatro travestis, separadamente, e cometido o crime depois. Três foram baleadas no bairro Parque Industrial, em ruas próximas, e outra na região central do município. O suspeito atirou de uma moto.
Morte
A primeira vítima, de 30 anos, foi morta em uma estrada de terra. A segunda, de 24 anos, foi assassinada na avenida Cenobelino. As outras duas tiveram ferimentos nas mãos e ombro.
A polícia informou ainda que montará um retrato falado do suspeito a partir das informações prestadas pelas sobreviventes. Elas teriam dito que o atirador cometeu os crimes por vingança, porque uma delas teria tentado roubá-lo em outra ocasião. A polícia diz acreditar não se tratar de um crime por preconceito.
Fonte: R7
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