Em uma das salas comerciais alugadas aos contraventores, a Polícia encontrou 22 máquinas de videobingo e caça-níqueis em pleno funcionamento. Os equipamentos foram periciados e ficarão apreendidos à disposição da Justiça. (Foto: Divulgação)
Uma operação conjunta de policiais da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) e da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Coin), com o apoio do Departamento de Polícia Especializada (DPE), fechou, ontem, mais dois bingos que vinham funcionando clandestinamente no Centro da Capital.
A operação foi chefiada pessoalmente pelo titular da DDF, delegado Jaime Paula Pessoa Linhares. Três pessoas foram detidas nos dois locais e conduzidas até a DDF, onde foram lavrados Termos Circunstanciados de Ocorrência (T.C.O.) com base no artigo 50 da Lei das Contravenções Penais (LCP), que define o crime de exploração de jogo de azar, com pena prevista de prisão simples de três meses a um ano, além de multa.
Máquinas
O primeiro bingo fechado durante a operação estava instalado em uma sala comercial no quarto andar do Edifício Jalcy Metrópole, situado na esquina das ruas Guilherme Rocha e Barão do Rio Branco. Ali, a Polícia apreendeu 22 máquinas de videobingo e caça-níqueis, e prendeu, em flagrante, José Alves de Oliveira Neto. O mesmo bingo havia sido fechado em julho último, quando foram confiscadas 25 máquinas. Neto foi detido pela segunda vez e disse para o delegado Jaime Linhares que decidiu reabrir a casa de jogo porque "não sei fazer outra coisa".
Em seguida, os agentes da Coin ´invadiram´ o segundo bingo clandestino, localizado em outra sala comercial, no quarto andar do Edifício General Tibúrcio, na Rua São Paulo, em frente à Praça dos Leões, onde foram encontradas 23 máquinas. Luiz Márcio Pereira Gomes e Carlos Antônio Avelino.
O delegado Jaime Linhares explicou que vai ampliar a investigação. Os donos dos imóveis alugados para os bingos e os síndicos serão intimados para depor.
Fonte: Diário do Nordeste
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