terça-feira, 14 de agosto de 2012

POLICIA: Traficantes soltos fazem uma festa

 

 

 

 

 



No dia 16 de abril, a Polícia Civil apresentou à Imprensa o resultado da operação. O carregamento de maconha foi apreendido pela Denarc (Foto: Marília Camelo/Diário do Nordeste)

Quatro homens, acusados de pertencerem a um grupo organizado de traficantes de drogas, foram soltos menos de quatro meses após sempre presos com um carregamento de aproximadamente 260 quilos de maconha. Todos foram postos em liberdade em decorrência de excesso de prazo na formação da culpa. A decisão pela soltura foi unânime e determinada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE).

Os acusados foram presos numa operação da Delegacia de Narcóticos da Polícia Civil (Denarc) no dia 15 de abril deste ano com 258 quilos de maconha, 522 gramas de pasta-base de cocaína, uma pistola de calibre 380, uma espingarda calibre 12 (escopeta), além de munições e produtos químicos que seriam misturados às drogas. Também foram apreendidos veículos de luxo.

O habeas corpus para os traficantes foi concedido pelo TJCE no dia 30 de julho. Os beneficiados com a soltura foram Antônio Lucivando Nunes da Silva, o ´Lu´; Igor Maciel Holanda, Francisco Jefferson Silva de Paula e Francisco Leonardo Lopes. Todos são considerados ´tubarões´ do tráfico, de acordo com informações da Polícia Civil.

Comemoração

De acordo com que apurou a Polícia, os quatro acusados comemoraram a soltura com uma grande festa, realizada em uma casa de veraneio na Praia do Cumbuco, em Caucaia.

À época da prisão do bando, o titular da Delegacia de Narcóticos (Denarc), Pedro Viana Júnior, ressaltou que ´Lu"´é considerado o comandante do tráfico de drogas na comunidade Por do Sol, no limite de Fortaleza com o Eusébio.

´Lu´ foi preso na BR-116, com mais de 258 quilos de maconha, pasta-base de cocaína e armas de fogo. Os demais parceiros foram flagrados no decorrer das investigações, no mesmo dia. O delegado Pedro Viana Júnior não quis comentar a soltura dos acusados, alegando que "decisão judicial não se discute".

Fonte: Diário do Nordeste

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