quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Traficante pode ter promovido chacina para vingar morte da mãe

 

 

 


As delegadas Ana Carolina Adissi e Júlia Valeska foram designadas para apurar a chacina ocorrida no bairro de Cruz das Armas quando quatro pessoas foram assassinadas e outra ainda se encontra internada no hospital de Emergência e Trauma “Senador Humberto Lucena”, em João Pessoa.


A designação foi feita pela delegada geral da Polícia Civil, Ivanisa Olímpio, por considerar um caso de grande repercussão e resolveu dar uma atenção especial.


A chacina aconteceu na madrugada de sábado, 8, na rua Nely Lins, onde ocorria uma seresta no bar do "Moquim". No local morreram três pessoas Luiz Henrique Guedes Falcão, 21 anos, Ivanildo da Silva Santos, 19 e Edvaldo Celestino da Silva, o “Pai de santo Bau”, de 35 anos. No Trauma faleceu a vocalista Francicleide Medeiros Lira de 38, esposa do tecladista.


De acordo com levantamento da polícia, três homens haviam chegado em duas motos, armados de revólver e espingarda calibre 12 e abriram fogo contra as pessoas que participaram da seresta. Das vítimas apenas uma ainda está no hospital de Trauma, Rogério Luiz da Silva de 29 anos. O estado de saúde é considerado regular.


As primeiras informações colhidas pela polícia a chacina pode está ligada a vingança. Esta é uma das hipóteses investiga pela polícia na tentativa de desvendar a chacina.


Informações ainda não confirmadas dão conta que a chacina pode está ligada ao assassinato da dona de casa Suely Amaro dos Santos, 38 anos.


Na tarde da sexta-feira, 7, Suely estava na sua residência na comunidade Independência, bairro do Cristo Redentor, quando chegaram desconhecidos a procura do filho e como ele conseguiu fugir, os bandidos atiraram contra a mulher que faleceu no hospital de Trauma.


Em vingança pela morte da mãe, o filho de Suely, de identidade ainda mantida em sigilo, teria tomado conhecimento que os autores do assassinato estaria na seresta do bar de “Moquim” e, junto com outros bandidos efetuou disparos. As vítimas da chacina, segundo levantamento da polícia, nada tinha com a criminalidade.


Em nota distribuída a imprensa, por meio da assessoria de comunicação da Secretaria da Segurança e Defesa Social, o delegado Everaldo Medeiros, titular da Delegacia de Crimes contra a Pessoa (Homicídios) garantiu o empenho dos agentes e delegados da Especializada para desvendar a chacina.


Everaldo Medeiros disse ainda que revelou que já há indícios acerca da autoria dos assassinatos e a Polícia Civil está seguindo uma linha específica de investigação. “O esclarecimento de crimes letais contra a vida, com autoria e materialidade, é o nosso trabalho. Por isso, estamos empenhados para elucidar não só esse crime, mas também outros desta delegacia”, afirmou o delegado.

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