quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Funcionários de presídios cobram até R$ 10 mil para facilitarem entrada de drogas e celulares, diz juiz

 

 

 

 

Magistrado pretende que funcionários sejam revistados antes de adentrarem no Sistema Prisional Durante a destruição dos cerca de 2.500 aparelhos celulares apreendidos com reeducandos do Sistema Prisional em Maceió, na manhã desta quarta-feira, (24), o juiz da 16º Vara de Execuções Penais, José Braga Neto, afirmou que a maioria dos celulares entram nos presídios com a ‘ajuda’ de funcionários do sistema e parentes dos presos. O magistrado foi enfático ao afirmar que existe corrupção em todos os presídios do Estado. “A corrupção no sistema prisional alagoano é muito grande e chega a ser ostensiva e infelizmente é ‘patrocinada’ por funcionários do sistema que chegam a cobrar até R$ 10 mil reais aos reeducandos, que em muitos casos, aceitam o valor exigido e fazem de tudo para adquirir o dinheiro oriundo de assaltos, latrocínios e da venda de drogas”, falou o juiz. Durante o ato, que aconteceu no Fórum da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), na Cidade Universitária, parte alta de Maceió, José Braga Neto confirmou que deverá o quanto antes se reunir com a direção da Superintendência Geral de Administração Penitenciária para viabilizar a aprovação da revista de agentes penitenciários e demais funcionários dos presídios nos dias em que eles forem trabalhar ou fazer visitas. EMERGÊNCIA190

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