Magistrado pretende que funcionários sejam revistados antes de
adentrarem no Sistema Prisional
Durante a destruição dos cerca de 2.500 aparelhos celulares apreendidos
com reeducandos do Sistema Prisional em Maceió, na manhã desta
quarta-feira, (24), o juiz da 16º Vara de Execuções Penais, José Braga
Neto, afirmou que a maioria dos celulares entram nos presídios com a
‘ajuda’ de funcionários do sistema e parentes dos presos.
O magistrado foi enfático ao afirmar que existe corrupção em todos os
presídios do Estado.
“A corrupção no sistema prisional alagoano é muito grande e chega a ser
ostensiva e infelizmente é ‘patrocinada’ por funcionários do sistema que
chegam a cobrar até R$ 10 mil reais aos reeducandos, que em muitos
casos, aceitam o valor exigido e fazem de tudo para adquirir o dinheiro
oriundo de assaltos, latrocínios e da venda de drogas”, falou o juiz.
Durante o ato, que aconteceu no Fórum da Universidade Federal de Alagoas
(Ufal), na Cidade Universitária, parte alta de Maceió, José Braga Neto
confirmou que deverá o quanto antes se reunir com a direção da
Superintendência Geral de Administração Penitenciária para viabilizar a
aprovação da revista de agentes penitenciários e demais funcionários dos
presídios nos dias em que eles forem trabalhar ou fazer visitas.
EMERGÊNCIA190
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