quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Furacão da CPI contrata assessor; cobra R$ 5 mil para fazer presença

 

 

 

 

Foto: Divulgação) “Bota aí que agora é que o Furacão vai ser furacão mesmo”, avisa a ex-assessora parlamentar do Senado Denise Leitão Rocha, três meses após ter um vídeo íntimo seu divulgado na internet e ser visto por parlamentares durante a CPI do Cachoeira, o que lhe rendeu o apelido de Furacão da CPI. “Quem queria me ver no buraco se frustrou. Me reergui”, comemora a brasiliense de 29 anos. A nova fase, descrita por Denise como “uma mudança total”, começou com a decisão de encarar os fatos e aceitar o convite da revista “Playboy” para posar nua, após ser demitida do Senado. “Fiquei conhecida por causa de uma sacanagem. Ia `morrer´ ali, difamada, como uma garota de programa de Brasília”, reclama. “Mas tenho contas para pagar. Não é porque apareci pelada que não tenho dignidade”. Com a autoestima resgatada pelos elogios ao ensaio nu e o apoio do namorado - o empresário Bernardo Pietro, que recentemente a pediu em noivado -, ela decidiu aproveitar a maré. Se antes ganhava cerca de R$ 10 mil por mês (como assessora e com trabalhos como advogada freelancer), agora cobra até R$ 5 mil para fazer uma presença em festas. “Para presença VIP, pode falar com a minha assessoria”, diz ela, que agora anda com o assessor a tiracolo. Denise não revela quanto faturou com a "Playboy". “Fiz para pagar as custas do processo”, justifica, referindo-se à batalha judicial contra o ex-namorado que tornou o vídeo público. “E quero ajudar a minha mãe. Ela tem enfisema pulmonar e gasta três mil reais por mês em remédio”, conta, sem querer dar detalhes sobre a família. “Eles estão muito tristes”. A ex-assessora também ainda chora quando lembra o que aconteceu, mas não depende mais de remédios para dormir. As sessões de terapia continuam, entre uma viagem e outra a trabalho. Denise não quer mais saber de política - “me fez muito mal” -, e diz que se quisesse de fato aparecer, teria aceitado as várias propostas que recebeu de deputados e senadores para sair – alguns chegaram a oferecer dinheiro. “Já pensou um vídeo com um deles? Aí sim seria um escândalo”, alfineta. “Não faltam senadores e deputados dando em cima. Mas nunca namorei um político, e nunca namoraria”. Desde o escândalo do vídeo Denise perdeu 11 quilos – ela mede 1,70m e está com 57kg. “Foi estresse”, acredita. Negou o convite para fazer um filme pornô, foi sondada para atuar em uma novela e gravou um piloto como repórter de um programa de TV. Por enquanto, está certo apenas a participação no carnaval carioca, quando desfilará como musa na Mocidade. “Se não ficar no entretenimento, volto para a advocacia”, planeja. “Tenho apoio da classe advocatícia. Eles sabem o que aconteceu. Não é porque trabalhava com política que sou corrupta. A sociedade ficou com raiva de mim”, lamenta. “Mas quem jogou pedra, vai se arrepender”. Fonte: 180 Graus

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