quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Morte de 'Fininho'. Cinco anos sem solução

 

 

 

'Fininho' foi executado dentro de seu carro (Arquivo) Por: Redação Cinco anos após a execução do policial militar Emanoel Guilhermino da Silva, assassinato quando estava com a esposa e dois filhos, abastecendo seu carro em um posto de combustível, localizado em um dos trechos da Avenida Soqueira Campos, no bairro do Trapiche, região Sul de Maceió, o crime permanece sem esclarecimento. ‘Fininho’, como a vítima era conhecida, retornava da cidade de São Miguel dos Campos, região Sul de Alagoas e morreu com seis tiros – a maioria na cabeça –, dentro de seu veículo, um Fiesta prata, de placa 1311, no inicio da tarde de um sábado, no dia 1º de setembro, de 2007. Testemunhas relataram na época que dois homens em uma moto emparelharam com o carro do policial, que foi surpreendido pelos pistoleiros que já chegaram com as armas nas mãos. A esposa dele, prevendo o que estava para acontecer, abraçou o marido e um dos criminosos – o carona –pediu a ela para que se afastasse, pois o ‘assunto’ era só com ‘Fininho’. O caso foi investigado pela delegada Maria Aparecida, então titular do 3º Distrito Policial (DP). Emanoel Guilhermino, que era lotado no 3ª Companhia de São Miguel dos Campos (3º BPM), chegou a ser acusado de ter participado do assassinato do ex-chefe de arrecadação da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), Silvio Vianna, morto a tiros na noite do dia 28 de outubro de 2005. A denúncia foi feita pelo ex-PM Garibalde Amorim que foi condenado junto com o ex-tenente-coronel da PM Manoel Francisco Cavalcante: o primeiro como executor e o segundo como mandante. Cavalcante, que atualmente está em regime semi-aberto – na época – relatou aos juízes José Braga Neto, Rodolfo Osório Gatto Hermann e Antônio Dória Ferreira, que integravam a 17ª Vara Criminal, disse que a morte do tributarista havia sido ‘encomendada’ pelos também fiscais de renda Nobre e Emiliano em razão deles terem sido preteridos por Silvio Vianna, que havia impedido a indicação deles para integrarem o Conselho Fiscal Tributário. Ainda sobre a execução de ‘Fininho’ o juiz Marcelo Tadeu chegou a declarar que a morte do militar foi ‘queima de arquivo’, pois ele também era suspeito de ter assassinato o vigilante Ebson Vasconcelos, o 'Eto', morto a tiros no Centro de Maceió, supostamente a mando do ex-coronel Cavalcante. O vigilante também teve o nome relacionado como um dos matadores de Silvio Vianna e foi preso durante uma operação da Polícia Federal (PF). 'Fininho' foi executado cerca de dois meses após deixar o presídio, onde estava recluso devido as acusações pelas mortes de Silvio Vianna e 'Eto'. EMERGÊNCIA190

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