Por: Antonio C Melo
Mais um caso de violência contra lésbicas, gays, bissexuais,
transgênicos (LGBT) em Maceió. A vítima foi a lésbica identificada pelo
nome de Fernanda Albuquerque.
Segundo a vítima, um homem em uma moto, invadiu sua residência no último
sábado, 27, e tentou estupra-la. Fernanda relatou que viveu vários
minutos de muito ‘terror’ uma vez que o desconhecido lhe aplicou várias
mordidas e o agrediu fisicamente.
Apesar do invasor ter um físico mais avantajado, a vítima conseguiu
reagir e saiu de casa, pedindo socorro aos vizinhos, que rapidamente se
mobilizaram e forçaram o agressor fugir do local.
Fernanda Albuquerque e alguns moradores relataram que ficaram indignados
com a Polícia Militar (PM) que mesmo acionada pelo Centro Integrado de
Operações da Defesa Social (Ciods), através do 190, nenhuma viatura foi
ao local.
Segundo o Diretor Geral da Ong Pró-Vida , Dino Alves, o caso é
considerado estupro corretivo, que é uma prática criminosa a qual um ou
mais homens estupram mulheres lésbicas ou que parecem ser, aparentemente
com o objetivo de 'corrigir' suas orientações sexuais.
Somente no último mês de outubro foram registrados vários casos de
violência gratuita praticada contra LGBT em Alagoas. O primeiro – e mais
sério – aconteceu na cidade de Delmiro Gouveia, Sertão de Alagoas.
Era noite da sexta-feira, 12, quando bandidos em uma moto atiraram e
mataram o homossexual Clebson Belarmino de Araújo, 18, o ‘Clebinho’. No
mesmo atentado um jovem, Weslley Sharles Barros, 19, que estava sentado
na frenta da casa da namorada também foi atingido e morreu LEIA AQUI
O segundo caso, também aconteceu na mesma noite, no bairro da Ponta
Grossa, em Maceió, quando o maquiador Carlos Eduardo Ferreira Mendes,
19, a ‘Larissa Voguel’ e seu companheiro Alisson Rotandaro dos Santos,
20, foram vítimas de um atentado a bala praticado por um policial
militar – de folga – lotado no Batalhão de Policiamento de Trânsito
(Bptran) LEIA AQUI
Em nenhum dos casos a polícia judiciária informou se já prendeu os
envolvidos, apesar de parentes, amigos e testemunhas já terem sido
ouvidas e coloboraram para a identificação dos acusados.
EMERGÊNCIA190
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