Atualizado em
27/12/2012 12h56
Com mudanças no documento, estádio de Brasília passa a ser o mais caro do Mundial. Seis obras são retiradas e previsão total de investimentos cai 12,5%
Foi publicada esta semana no Diário Oficial da União mais uma revisão
na Matriz de Responsabilidades da Copa - documento de referência
assinado pelo governo em janeiro de 2010 e que define os investimentos
na preparação do Mundial. Seis obras que não ficariam prontas até 2014
foram retiradas do documento e outras oito foram incluídas. Também houve
revisão nos valores de seis projetos, entre eles, a construção do
Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, que passou a ser o mais
caro entre os 12 listados. Com as mudanças, o valor total de
investimentos previstos na Matriz para as áreas de mobilidade urbana,
portos, aeroportos, estádios, telecomunicações, turismo e segurança caiu
12,5% em comparação com a última versão (novembro de 2012), passando de
R$ 29,252 bilhões para R$ 25,581 bilhões.
Ao todo, foram 20 modificações efetivadas. Entre as obras excluídas, cinco são de mobilidade urbana e uma em aeroporto. O projeto do corredor metropolitano de Curitiba, que custaria R$ 137 milhões, foi suprimido a pedido do governo do Paraná. O monotrilho e o BRT de Manaus, que custariam R$ 1,59 bilhão saíram do documento a pedido do governo do Amazonas. A retirada do monotrilho de São Paulo, que receberia investimento de R$ 1,88 bilhão, também foi oficializada, atendendo a solicitação do governo do Estado de São Paulo. A reestruturação da Avenida Engenheiro Roberto Freire de Natal, obra de R$ 221 milhões, saiu a pedido do governo do Rio Grande do Norte. A ampliação da pista do aeroporto de Porto Alegre, que custaria 228 milhões, foi retirada a pedido da Infraero.
Mané Garrincha passa a ser o estádio mais caro
Na revisão da Matriz de Responsabilidades, houve também atualizações nos valores de seis projetos. O maior aumento foi no valor da construção do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, que passou de R$ 812,5 milhões para R$ 1,015 bilhão. Com a alteração, o estádio passa a ser o mais caro entre os 12 listados no documento, seguido da Arena Corinthians (R$ 820 milhões) e do Maracanã (R$ 808,4 milhões).
Segundo o Governo do Distrito Federal (GDF), o aumento no custo do Mané Garrincha na Matriz ocorreu por conta da inclusão de itens que foram licitados separadamente, como a cobertura, as cadeiras, o placar eletrônico e o gramado. Ainda de acordo com o GDF, o valor indicado no documento será reduzido quando forem aplicados os benefícios do Recopa (isenção fiscal concedida pelo governo aos estádios do Mundial). A estimativa é de que o custo total do estádio seja de aproximadamente R$ 850 milhões.
Também foram revisados na Matriz de Responsabilidades os valores da reforma do terminal de passageiros de Fortaleza (R$ 195,9 milhões), do terminal marítimo do Rio de Janeiro (R$ 91 milhões), do terminal de passageiros do Aeroporto de Guarulhos (R$ 269 milhões), do Corredor Marechal Floriano (R$ 52,2 milhões), em Curitiba, além da extensão da Linha Verde Sul do BRT da capital paranaense (R$ 20,6 milhões).
Ao todo, foram 20 modificações efetivadas. Entre as obras excluídas, cinco são de mobilidade urbana e uma em aeroporto. O projeto do corredor metropolitano de Curitiba, que custaria R$ 137 milhões, foi suprimido a pedido do governo do Paraná. O monotrilho e o BRT de Manaus, que custariam R$ 1,59 bilhão saíram do documento a pedido do governo do Amazonas. A retirada do monotrilho de São Paulo, que receberia investimento de R$ 1,88 bilhão, também foi oficializada, atendendo a solicitação do governo do Estado de São Paulo. A reestruturação da Avenida Engenheiro Roberto Freire de Natal, obra de R$ 221 milhões, saiu a pedido do governo do Rio Grande do Norte. A ampliação da pista do aeroporto de Porto Alegre, que custaria 228 milhões, foi retirada a pedido da Infraero.
Estádio de Brasília passa a custar R$ 1,015 bilhão para a Copa de 2014 (Foto: Mary Leal / GDF)
Foram incluídos ainda oito novos projetos, todos de mobilidade urbana.
Um deles é referente à três vias de acesso ao estádio Beira-Rio, em
Porto Alegre, com custo de R$ 8 milhões. Outro prevê a ampliação da
estação de metrô Cosme e Damião e o viaduto da BR-408, em Recife, com
investimento de R$ 32,4 milhões. Há também intervenções no entorno do
Maracanã e da estação multimodal da Mangueira, no Rio de Janeiro, com
custo de R$ 271,1 milhões, e obras de acessibilidade e rotas de
pedestres em Salvador, com custo de R$ 19,6 milhões. Os outros projetos
incluídos tratam de intervenções viárias no entorno da Arena
Corinthians, em São Paulo, que custarão R$ 317,7 milhões.Mané Garrincha passa a ser o estádio mais caro
Na revisão da Matriz de Responsabilidades, houve também atualizações nos valores de seis projetos. O maior aumento foi no valor da construção do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, que passou de R$ 812,5 milhões para R$ 1,015 bilhão. Com a alteração, o estádio passa a ser o mais caro entre os 12 listados no documento, seguido da Arena Corinthians (R$ 820 milhões) e do Maracanã (R$ 808,4 milhões).
Segundo o Governo do Distrito Federal (GDF), o aumento no custo do Mané Garrincha na Matriz ocorreu por conta da inclusão de itens que foram licitados separadamente, como a cobertura, as cadeiras, o placar eletrônico e o gramado. Ainda de acordo com o GDF, o valor indicado no documento será reduzido quando forem aplicados os benefícios do Recopa (isenção fiscal concedida pelo governo aos estádios do Mundial). A estimativa é de que o custo total do estádio seja de aproximadamente R$ 850 milhões.
Também foram revisados na Matriz de Responsabilidades os valores da reforma do terminal de passageiros de Fortaleza (R$ 195,9 milhões), do terminal marítimo do Rio de Janeiro (R$ 91 milhões), do terminal de passageiros do Aeroporto de Guarulhos (R$ 269 milhões), do Corredor Marechal Floriano (R$ 52,2 milhões), em Curitiba, além da extensão da Linha Verde Sul do BRT da capital paranaense (R$ 20,6 milhões).
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