Atualizado em
30/03/2013 10h26
Demolição dos imóveis já começou, diz subsecretário.
Ruas da região estão interditadas para o rescaldo.
Prédios são demolidos após incêndio na Saara (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)
Seis imóveis da Rua Buenos Aires, na Saara, Centro do Rio, atingidos
por um incêndio na madrugada deste sábado (30), serão totalmente
demolidos, informou o subsecretário de Defesa Civil do Município, Márcio
Motta. O trabalho de demolição dos prédios já está sendo feito e, por
isso, a Rua Buenos Aires ficará interditada até a segunda-feira (1º) entre a Avenida Passos e a Rua Regente Feijó, disse o subsecretário.Já o prédio da Papelaria Caçula, na mesma rua, onde o fogo teria começado por volta das 22h de sexta-feira (29), terá apenas os dois pavimentos superiores demolidos.
As ruas Regente Feijó, entre a Rua Senhor dos Passos e a Rua Buenos Aires, e a Rua Gonçalves Ledo, entre a Rua Senhor dos Passos e o Beco do Tesouro, também estão interditadas, segundo o Centro de Operações da Prefeitura. Agentes da CET-Rio e da Guarda Municipal orientam os motoristas nas vias e não há retenção. A Avenida Passos está totalmente liberada, com interdição apenas do acesso para a Rua Buenos Aires.
O incêndio teria começado por volta das 23h de sexta-feira (29) na Papelaria Caçula, na Rua Buenos Aires. Representantes da empresa que estiveram no local acreditam que houve perda total do material, que estava em setes prédios. Como era feriado, não havia expediente na loja e nenhum funcionário estava no local quando o fogo começou.
A Saara é a região que engloba as ruas dos Andradas, Buenos Aires, Alfândega e a Praça da República, no Centro, um polo de lojas de roupas, brinquedos, acessórios para carnaval e artigos de festas a preços acessíveis. A região também abriga tradicionais restaurantes árabes. Saara significa Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega, uma associação formada em 1962 pelos comerciantes da área. São 1.200 lojas em 11 ruas que têm no Natal seu período de maior circulação de consumidores, chegando a um milhão de pessoas por dia. Em dezembro de 2012, duas lojas na mesma região foram destruídas por um incêndio.
Máquinas derrubam paredes de prédios atingidos pelo fogo na Saara (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)
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