domingo, 28 de abril de 2013

Comerciante aposentado foi vítima de latrocínio


28/04/2013 às 13:18






Anastácio Leonardo da Silva, 61 anos (Foto: Agência Diário)
Quixadá > Após 12 dias de buscas a Polícia encontrou no início da noite deste sábado, 27, o corpo do comerciante aposentado Anastácio Leonardo da Silva, 61 anos. Ele foi assassinado com requintes e crueldade na noite do último dia 15, no município de Horizonte. O corpo dele foi jogado num matagal, a altura do KM 45 da BR 116, nas proximidades do Canal do Trabalhador, em Pacajus. A equipe da Polícia Civil de Quixadá precisou do auxílio do Corpo de Bombeiros. Cães farejadores foram utilizados pelos bombeiros militares para encontrar a vítima, explicou o inspetor Renato Barbosa.

De acordo com a Polícia, o mistério do desaparecimento do comerciante aposentado teve seu desfecho a partir da prisão de Israel Rodrigues Pinheiro, vulgo “Naum”, 21 anos. Ele foi localizado pelo comandante do 9º Batalhão Policial Militar (BPM), coronel Antonio Paiva e sua equipe num vilarejo do distrito de Várzea da Onça, na zona rural de Quixadá, onde na noite do dia 15 o carro da vítima foi encontrado, incendiado. Ao ser preso “Naum” confessou que Anastácio Leonardo havia sido assassinado a facadas por outros dois comparsas, logo após efetuarem um saque da conta corrente dele num caixa eletrônico de um supermercado, em Horizonte.

O martírio do aposentado assassinado começou quando ele atendeu ao pedido de um conhecido, dando carona para dois desconhecidos na porta de sua propriedade rural, a Fazenda Varjota, no fim da tarde do dia 15. Desde então não foi mais visto. Em seguida começaram a ser efetuados saques de sua conta corrente, em Horizonte, Quixadá e Quixeramobim. A família ainda tinha a esperança de encontra-lo com vida, apesar de não ter sido exigido nenhum resgate, não se caracterizando crime de sequestro.

Agora, o delegado regional da Polícia Civil de Quixadá, George Monteiro, trabalha com sua equipe para localizar os comparsas de “Naum”. Eles já foram identificados, mas os nomes não foram revelados para não atrapalhar as investigações. Responderão por crime de latrocínio – quando há roubo seguido de morte – ocultação de cadáver e formação de quadrilha. A forma como a vítima foi assassinada, por motivo torpe, e os meios utilizados por eles para tentar esconder o corpo, inclusive ateando fogo, pesarão contra eles no Tribunal, completou o inspetor Renato Barbosa.


Fonte: Blog Diário do Nordeste  

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