Atualizado em
24/04/2013 08h02
Delegação da embaixada dos EUA na Rússia viajou na terça.
Objetivo é interrogar família dos irmãos suspeitos das explosões.
Uma delegação da embaixada dos Estados Unidos em Moscou viajou na terça-feira (23) ao Daguestão para interrogar os pais dos principais suspeitos do atentado em Boston.
"Um grupo da embaixada americana em Moscou visitou ontem o Daguestão como parte da cooperação com o governo russo para interrogar os pais", afirmou à AFP uma fonte da representação diplomática.
"O governo russo coopera com o FBI na investigação sobre o atentado na maratona de Boston", disse a fonte.
Tamerlan Tsarnaev, de 26 anos, faleceu em um tiroteio com a polícia na quinta-feira passada.
Seu irmão mais novo, Dzhokhar Tsarnaev, de 19 anos, ficou gravemente ferido, mas está internado e em recuperação. Na segunda-feira ele foi indiciado por uso de armas de destruição em massa e pode ser condenado à pena de morte.
Guerras
Dzhokhar Tsarnaev, suposto coautor dos atentados de Boston, que permanece internado com ferimentos graves em um hospital, contou aos investigadores que seu irmão e ele realizaram os ataques para protestar contra as guerras dos Estados Unidos no Iraque e no Afeganistão, publicou nesta terça-feira o jornal '"The Washington Post".
O jovem de 19 anos anos está se comunicando com os investigadores federais por escrito e através de gestos, já que tem lesões na cabeça, pescoço, pernas e em uma mão.
Segundo funcionários próximos da investigação citados pelo jornal, Dzhokhar se referiu especificamente à guerra do Iraque, país do qual os EUA retiraram suas últimas tropas em dezembro de 2011, e a do Afeganistão, onde os soldados americanos permanecerão até o final de 2014, segundo o plano do presidente Barack Obama.
Um total de 282 pessoas foram atendidas em diferentes hospitais de Boston após os atentados, segundo dados da Comissão de Saúde Pública da cidade publicados hoje pelo jornal 'The Boston Globe'.
Dzhokhar Tsarnaev foi acusado na segunda pelo "uso de armas de destruição em massa contra pessoas e propriedades", por isso poderia ser condenado à morte ou à prisão perpétua.
"Um grupo da embaixada americana em Moscou visitou ontem o Daguestão como parte da cooperação com o governo russo para interrogar os pais", afirmou à AFP uma fonte da representação diplomática.
"O governo russo coopera com o FBI na investigação sobre o atentado na maratona de Boston", disse a fonte.
Zubeidat
Tsarnaeva, a mãe dos dois suspeitos do atentado Boston, anda cercada
por repórteres perto de sua casa em Makhachkala, Rússia. (Foto: Dmitry
Kostyukov/The New York Times)
Anzor e Zubeidat Tsarnaev, pais dos suspeitos do atentado, vivem
atualmente no Daguestão, uma república do Cáucaso russo às margens do
mar Cáspio, onde está ativa uma rebelião islamita armada.Seu irmão mais novo, Dzhokhar Tsarnaev, de 19 anos, ficou gravemente ferido, mas está internado e em recuperação. Na segunda-feira ele foi indiciado por uso de armas de destruição em massa e pode ser condenado à pena de morte.
Guerras
Dzhokhar Tsarnaev, suposto coautor dos atentados de Boston, que permanece internado com ferimentos graves em um hospital, contou aos investigadores que seu irmão e ele realizaram os ataques para protestar contra as guerras dos Estados Unidos no Iraque e no Afeganistão, publicou nesta terça-feira o jornal '"The Washington Post".
O jovem de 19 anos anos está se comunicando com os investigadores federais por escrito e através de gestos, já que tem lesões na cabeça, pescoço, pernas e em uma mão.
Segundo funcionários próximos da investigação citados pelo jornal, Dzhokhar se referiu especificamente à guerra do Iraque, país do qual os EUA retiraram suas últimas tropas em dezembro de 2011, e a do Afeganistão, onde os soldados americanos permanecerão até o final de 2014, segundo o plano do presidente Barack Obama.
Um total de 282 pessoas foram atendidas em diferentes hospitais de Boston após os atentados, segundo dados da Comissão de Saúde Pública da cidade publicados hoje pelo jornal 'The Boston Globe'.
Dzhokhar Tsarnaev foi acusado na segunda pelo "uso de armas de destruição em massa contra pessoas e propriedades", por isso poderia ser condenado à morte ou à prisão perpétua.
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