Atualizado em
24/04/2013 05h51
Grupo ganhou notoriedade em 2011 com onda de ataques a sites de grandes corporações governos em todo o mundo, incluindo no Brasil.
Líder do LulzSec preso é levado por policial.
(Foto: Reuters)
A polícia australiana anunciou nesta quarta-feira (24) a prisão do
"líder autoproclamado" do grupo de hackers LulzSec. O jovem de 24 anos é
acusado de atacar e alterar um site do governo no início do mês,
segundo a polícia.(Foto: Reuters)
O grupo LulzSec ganhou notoriedade há dois anos, após reivindicar responsabilidade por uma série de ataques cibernéticos de alta visibilidade, incluindo contra os sites da CIA e da Sony.
O LulzSec foi criado em 2011 a partir de uma dissidência do grupo Anonymous.
Acusações
No comunicado divulgado nesta quarta-feira, a Polícia Federal da Austrália afirma que o homem preso é um profissional de tecnologia de dados que usava sua posição em uma companhia de tecnologia para acessar informações sensíveis sobre clientes, incluindo agências do governo.
Logo do LulzSec. (Foto: BBC)
Ele foi indiciado por duas acusações de modificações não autorizadas de
dados para causar danos e uma de acesso não autorizado a dados
restritos. Se for considerado culpado, ele poderá ser condenado a até 12
anos de prisão."As pessoas que pensam em se envolver em atividades deste tipo deveriam ser advertidas de que hackear, criar ou propagar vírus maliciosos ou participar em ataques do tipo DDoS (nos quais os sites são tirados do ar por um volume excessivo de acessos) não são diversão sem danos", afirmou Glen McEwan, comandante da polícia para crimes cibernéticos.
Em 2011, o LulzSec ganhou a atenção mundial ao atacar o site da Sony e acessar os dados de milhões de usuários da rede do PlayStation, obrigando a companhia a fechar a rede por várias semanas.
O ataque teria custado mais de US$ 100 milhões (cerca de R$ 200 milhões) à companhia e foi parte de uma campanha de 50 dias do grupo contra várias organizações, incluindo o FBI, o Senado americano e a agência de combate ao crime organizado da Grã-Bretanha.
No Brasil, um braço do grupo chamado LulzSecBrazil reivindicou ataques a vários sites, incluindo os da Presidência da República e do IBGE.
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