30/04/2013 às 13:00
Roberto Bulhões
O
motorista da L200 percebeu veículos parados a sua frente, tentou
desviar, bateu na lateral do Peugeot, subiu o canteiro central e capotou
(Foto: Chinês/Agência Miséria)
No local existe uma faixa de pedestre para os alunos da Faculdade Leão Sampaio, mas não existe nenhuma sinalização anterior avisando da existência da faixa. Quem trafega de Barbalha para Juazeiro só percebe a faixa quando chega muito perto, uma vez que vem subindo. Ao se deparar com os veículos parados na faixa de pedestres, finda colidindo na traseira dos carros a sua frente, que estão sendo cortês e obedecendo a faixa. Já quem trafega de Juazeiro a Barbalha facilmente percebe a faixa no asfalto, uma vez que vem descendo e ainda por cima, tem um redutor de velocidade antes da faixa.
Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) é conhecedor do problema e, como sempre, tem demorado muito a tomar uma decisão e solucionar o problema. Além de continuar omisso com os inúmeros acidente ali registrados, o DETRAN ainda autorizou uma parada de ônibus e vans quase em cima da faixa. O motorista Sebastião Alves dos Santos que diariamente trafega entre Barbalha e Juazeiro, cobra do DETRAN mais empenho para solucionar o problema e acredita que “o DETRAN só vai resolver esse problema aqui quando alguém atropelar e matar um bocando de estudante em cima da faixa de pedestres, atravessando a avenida”.
O acidente ocorreu bem na faixa de pedestres em frente a Faculdade Leão Sampaio (Foto: Chinês/Agência Miséria)
Por sua vez o comerciante Antonio Ferreira Souza lamenta que “a fiscalização, manutenção e sinalização é feita pelo DETRAN e tudo nesse órgão é demorado”, diz Antonio Souza, ressaltando que “até na hora de um acidente dependemos da Polícia Rodoviária Estadual, sediada na subida da serra do Araripe que demora uma eternidade para chegar”. Por sua vez o estudante Fernando Alves do Nascimento cobra maior empenho do governo do estado e diz que “todo dia eu venho estudar aqui e sou obrigado a atravessar essa faixa muito mal sinalizada. Por duas vezes quase era atropelado e vejo a hora uma tragédia aqui em frente a nossa faculdade. Acredita que já passou a hora do setor responsável tomar uma medida certa para solucionar o problema”.
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